Alagoas

Estado nomeia 12 novos agentes de polícia para reforçar segurança

Nesta semana, o Boletim Mensal de Estatística Criminal apontou aumento de mortes por crimes violentos em Alagoas

Por 7 Segundos com informações de Agência Alagoas 20/04/2017 16h04
Estado nomeia 12 novos agentes de polícia para reforçar segurança
Cruzada contra a violência prevê a incorporação da reserva técnica da Polícia Civil, incluindo policiais, delegados e outros profissionais - Foto: Reprodução/ Internet

O governador Renan Filho nomeou doze novos agentes da Polícia Civil nesta quinta-feira (20), para atuar dentro da nova estratégia de enfrentamento à criminalidade. A solenidade foi acompanhada pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Lima Júnior, o delegado-geral de Polícia Civil, Paulo Cerqueira, chefes de comando das diversas forças de segurança e delegados. Nesta semana, a Secretaria de Segurança Pública do Estado divulgou os dados do Boletim Mensal de Estatística Criminal, em que mostra um aumento de 20% nos casos de Crimes Violentos Letais Intencionais, de 2016 para 2017

“Alagoas precisa muito de policiais operacionais. Estamos enfrentando uma cruzada contra a violência, por isso decidimos não protelar mais as nomeações, pois precisamos fortalecer a atuação da segurança. Inclusive, com a incorporação da reserva técnica da Polícia Civil, iniciando pelos policiais e depois nomeando delegados e outros profissionais”, afirmou o governador.

Renan Filho citou a questão da guerra de facções em Alagoas, responsável pelo aumento no número de homicídios nos últimos meses, e a necessidade de reforço e novas estratégias para combater a violência, como os Centros Integrados de Segurança Pública (Cisps) e a Força-Tarefa da Polícia Militar.

“Estamos ampliando os Cisps, que unem polícias Civil e Militar e que têm reduzido, em média, 35% o número de homicídios e ampliado a expectativa de segurança da população em várias cidades do interior de Alagoas”, detalhou.

 Somente nos três primeiros meses deste ano, Alagoas registrou 600 mortes para crimes de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em 2016 houve 472 casos no mesmo período.

A violência cresceu também na capital, desta vez em um percentual de 52%. Em Maceió foram registrados 225 crimes de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de mortes, sendo 198 para homicídios dolosos. Ano passado, entre janeiro e março, a estatística era de 106 casos. O aumento é de 119 mortes a mais no mesmo período em 2017. A média é de 2,5 assassinatos por dia.