Agreste

Paixão de Cristo na Cidade de Maria atrai multidões em apresentação única

Público acompanhou encenação durante 2h no maior teatro ao ar livre do mundo, em Craíbas

Por 7 Segundos Arapiraca com Assessoria 15/04/2017 12h12
Paixão de Cristo na Cidade de Maria atrai multidões em apresentação única
Paixão de Cristo é encenada com sucesso na Cidade de Maria, em Craíbas. - Foto: Cortesia / Divulgação

O espetáculo da Paixão de Cristo na Cidade de Maria, em Craíbas, agreste alagoano, atraiu milhares de pessoas, na noite dessa sexta-feira (14), durante apresentação única. Nem mesmo o clima chuvoso, que perdurou todo o dia na região mas deu trégua durante as horas de apresentação, atrapalhou o brilhantismo do espetáculo. O imenso espaço de 300 mil metros quadrados ficou lotado de espectadores, que foram reviver a história do maior símbolo do cristianismo.

Caravanas de diversos municípios e estados lotaram o espaço de 300 mil metros quadrados, localizado no povoado Folha Miúda. Ao chegar, o público recebia um banco e tinha acesso gratuito ao teatro, com a opção de levar 2kg de alimentos não perecíveis, que serão doados para comunidade acolhedoras de dependentes químicos espalhadas por Alagoas.

Foi a primeira vez que a dona de casa Ana Rosa, de Arapiraca, pode conferir o espetáculo da Paixão de Cristo de perto. “Trouxe a minha família toda para conferir de perto este belíssimo espetáculo. Foi muito emocionante poder viver tudo isso de pertinho”, disse ele.

O personagem de Jesus Cristo foi interpretado pelo ator de Palmeira dos Índios, Jadson Ferreira, que revive o papel pelo segundo ano consecutivo. No drama, já conhecido pelo grande público, ele é acusado de blasfêmia por se apresentar como o Rei dos Judeus e, por esse motivo, foi condenado à morte;

“É uma emoção muito grande e todo ano é um sentimento diferente que vivemos. Espero que a mensagem tenha sido bem transmitida e que tenhamos conseguidos passar um pouco de evangelização para o público”, enfatizou o ator.

Foram em 12 palcos elevados que foi narrado o drama de Jesus. As cenas foram cobertas de um realismo poético, emolduradas por cenários naturais, casebres, templos, todos ornamentados com pedras. O chão de terra batida, a passagem de um grande número de figurantes e os animais em cena deram vida ao ambiente da época.

Para o diretor do espetáculo, Alberto do Carmo, o grande desafio era apresentar um enredo já conhecido, mas de uma forma diferente. “Mudamos a marcação e trabalhamos com novos efeitos visuais, tudo para atrair o público e convidá-lo a entrar na história. O resultado final foi espetacular”, garantiu.