Reitoria solicita investigação para apurar denúncias no mestrado da Ufal
A reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) solicitou à Corregedoria da Universidade que iniciem os processos para apurar as acusações que envolvem o processo seletivo para cursos de Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap). De acordo com denúncias, a instituição estaria facilitando o ingresso e o avanço de alunos especiais e infringindo, com isso, o que determina os editais e normas do Profiap.
"Trata-se de uma situação grave, que coloca o nome de uma instituição reconhecida como a Ufal em xeque. Por isso, agimos para que as apurações necessárias sejam feitas, através de nossas instâncias administrativas, seguindo a prática de transparência e legalidade dos atos praticados nesta Universidade", destacou a reitora.
A gestora da Ufal pediu celeridade no trâmite processual, para que a situação seja logo esclarecida.
Seleção do Profiap é nacional
O Profiap é um mestrado profissional em Administração Pública, em rede nacional, cujo edital de abertura de vagas e os exames de acesso são realizados via Exame Nacional de Acesso, com teste da Anpad (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração). O cumprimento dos requisitos dos editais para alunos regulares e especiais ficam sob a responsabilidade de cada Programa.
O coordenador local do Profiap, professor Claudio Zancan, enviou ofício para o presidente do Comitê Gestor Nacional do Programa de Pós-graduação, Dario de Oliveira Lima Filho, com o detalhamento das informações citadas na denúncia, visando dar publicidade e esclarecimentos técnicos sobre os processos de seleção utilizados no curso. O diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac), professor Anderson de Barros Dantas, também ingressou com uma solicitação de apuração das denúncias junto à Corregedoria. Na sexta passada, ele havia se manifestado sobre o caso, quando publicou uma nota de esclarecimento.