Polícia

Caso Jaciara Santos: comerciária morreu vítima de arma branca e corpo foi liberado

Corpo foi necropsiado, identificado pelo exame necropapiloscopico e liberado para sepultamento

Por 7 Segundos Arapiraca com Assessoria / PO 03/04/2017 16h04
Caso Jaciara Santos: comerciária morreu vítima de arma branca e corpo foi liberado
Jaciara está desaparecida e família busca paradeiro da jovem - Foto: Divulgação/ Redes sociais

O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima concluiu na manhã desta segunda-feira (3), o exame cadavérico realizado no corpo da jovem Maria Jaciara Ferreira dos Santos. A vítima foi morta por esgorjamento provocado por ação de instrumento corto-contundente.  

De acordo com o perito médico-legista Felipe Porciúncula, responsável pelo exame de necropsia, o corpo da vítima apresentava ferimentos letais na região do pescoço e outras lesões secundárias na cabeça e ombro direito, provocado pelo mesmo tipo de instrumento. A necropsia não constatou marcas de projeteis de arma de fogo.

Corpo não foi queimado

O exame ainda comprovou que a jovem não foi queimada, como também não teve seus braços quebrados. Os sinais apresentados no cadáver foram provocados pelo estado avançado de putrefação devido aos ferimentos fatais e a exposição do corpo as condições climáticas.

Outro detalhe do exame é que foi contastatado que a vítima não apresentava sinais de abuso sexual. Mas, o médico e sua equipe, formada por técnicos forenses recolheram amostras de materiais genético no corpo de Jaciara, para comprovar se, de fato, ocorreu ou não crime sexual.

Como a vítima estava não identificável devido ao seu estado de putrefação, o IML solicitou ao Instituto de Identificação a realização do exame de necropapiloscopia, confronto das digitais do cadáver com a ficha de identificação civil. O resultado positivo saiu no inicio desta tarde, sendo a família informada oficialmente para realizar a liberação do corpo para sepultamento. 

O laudo contendo todos os detalhes do exame cadavérico deverá ficar pronto no prazo de 10 dias e será encaminhado para a comissão de delegados criada para investigar o caso.