Arapiraca

Recursos do Fundeb chegam ao município, mas trabalhadores não recebem salários

Por 7 Segundos 19/10/2016 18h06
Recursos do Fundeb chegam ao município, mas trabalhadores não recebem salários
BR 101/ São Sebastião - Foto: Google imagens

Os trabalhadores da rede municipal de Educação do município de São Sebastião estão com as atividades paralisadas deste a última segunda-feira (17) em protesto ao não recebimento dos salários referentes ao mês de setembro.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde, Educação e Administração (Sindss), Maria da Conceição dos Santos, o repasse do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) referente ao mês de setembro foi realizado até o último dia 30, mas mesmo assim os salários dos servidores não foram pagos.

Segundo as denúncias, mais de R$ 2 milhões referentes aos recursos do Fundeb já foram repassados para a conta da prefeitura. No entanto, os salários não foram pagos.

Representantes do sindicato estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (19) com a secretária municipal de Educação de São Sebastião, Sandra Ribeiro, e com o responsável pela pasta de Finanças.

Segundo a presidente do sindicato, Maria da Conceição, a reunião foi proveitosa e a prefeitura garantiu que o pagamento dos professores será realizado nesta quinta-feira (20) e que a folha do mês de outubro será fechada no próximo dia 10 de novembro.

Mais descaso

Em Canapi, no Alto Sertão de Alagoas, os professores contratados estão há quatro meses sem receber os salários. E os servidores efetivos, e aposentados tiveram que recorrer ao Ministério Público para que parte dos salários atrasados.

Denúncia

Em contato com o coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público do MPE, Zé Carlos Castro, o Portal 7 Segundos foi informado de que o atraso de salários durante essa época de transição deve ser denunciado ao promotor do município, para que ele tome às devidas providências.

"A campanha do MPE serve para orientar os atuais gestores a realizar a transição de forma pacífica e sem retaliações. Os serviços essenciais à população não podem parar", disse.