Alagoas

Em nota, diretora da Maternidade Nossa Senhora de Fátima esclarece subfinanciamento do SUS

Por 7 Segundos com redes sociais 02/08/2016 16h04
Em nota, diretora da Maternidade Nossa Senhora de Fátima esclarece subfinanciamento do SUS
Maternidade Nossa Senhora de Fátima - Foto: Josival Meneses / 7 Segundos

Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (2), a diretora da Maternidade Nossa Senhora de Fátima, referência em gestantes em Arapiraca, Yedda Fernandes esclareceu a questão do subfinanciamento do Sistema Únicos de Saúde (SUS). A maternidade suspendeu o atendimento a gestantes pelo sistema de saúde do governo federal.

Ela afirma que o subfinanciamento do SUS é uma questão estrutural e que os valores da tabela praticada pelo governo federal está defasada há, pelo menos, 15 anos. Ainda assim, passa a responsabilidade para os governos estadual e municipal.

A diretora Yedda Fernandes critica a atuação do governo federal na saúde pública do país. Ela diz na nota que a distribuição de recursos é feita sem critérios e que o governo federal privilegia os serviços de alta complexidade.

Outro ponto criticado pela diretora da Maternidade Nossa Senhora de Fátima é com relação o orçamento mensal de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no valor de R$ 600 mil e um hospital tem o teto financeiro estipulado em R$ 370 mil.

Yedda Fernandes finaliza a nota defendendo o o irmão Yale Fernandes, que ocupa o cargo de vice-prefeito de Arapiraca e que, segundo ela, nunca se beneficiou de seu cargo e de relacionamentos pessoais para se favorecer ou beneficiar à maternidade. Mas, também, ele nunca de omitiu de lutar pela sobrevivência da Maternidade Nossa Senhora de Fátima.

Veja, abaixo, a nota na íntegra:

Nota de esclarecimento: eu Yedda Fernandes, irmã do vice-prefeito Yale Fernandes, venho a público esclarecer que a questão do Subfinanciamento do SUS é uma questão estrutural, que está ligada aos valores da Tabela SUS que estão defasados há mais de 15 anos.

E o governo federal é o responsavel pela descaso com a Saúde Pública do país, nossa vergonha nacional. Ele simplesmente coloca que a a tabela é minima e referencial e delega essa responsabilidade para os estados e municípios que não tem recursos para isso, para assumir a complementação ou contrapartida dos serviços. Reconhecemos o esforço do município, enquanto Gestão Plena e do estado em buscar alternativas para o enfrentamento dessa questão, através dos programas de incentivos financeiros a exemplo do Prohosp e Promater que seriam para qualificação dos serviços e não para manutenção.

Portanto, a gestão municipal tem encaminhado nossas solicitaçoes e inclusive meu irmão Yale Fernandes tem me apoiado bastante nessa empreitada. O que não podemos é nos calar em relaçao a disparidade de distribuição de recursos, feita de forma não criteriosa, que privilegia os serviços de alta complexidade em detrimento da média complexidade. Também não concordamos que uma UPA tenha um orçamento mensal de R$ 600 mil e um hospital tenha um teto financeiro de R$ 370 mil.

E também quanto a essa politica de desmonte do serviço público, atraves das OSs e OSCIPs.
Finalizando o meu irmao Yale Fernandes, enquanto cidadão e homem de vida pública é de extrema idoneidade, basta ver seu recente passado histórico e nunca se omitiu em lutar pela Casa de Saúde, como também nunca soube usar de seus cargos e relacionamentos para favorecimento pessoal ou à Casa de Saúde. Nesse cenário político atual ele preenche todos os pré-requisitos para ser candidato ao pleito e gostaria que esse acontecimento, que foi inevitável, não refletisse ou viesse a ser usado politicamente.

Peço divulgar nas redes sociais. Yedda Fernandes - Assistente Social e Diretora Financeira da Casa de Saúde Nª Sra de Fátima.

Arapiraca, 02 de agosto de 2016.