Alagoas

Moradores do Residencial do Agreste reclamam de vazamento de esgoto no conjunto

Por 7 Segundos 19/07/2016 17h05
Moradores do Residencial do Agreste reclamam de vazamento de esgoto no conjunto
Residencial do Agreste - Foto: Esgoto

O vazamento de esgotos pelas ruas do Residencial do Agreste incomoda os moradores do conjunto, que reclamam do mau cheiro e da falta de providência da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). Mas, a questão do transbordamento é devido à falta de funcionamento das estações de tratamento construídas no conjunto.

A equipe do 7 Segundos esteve no local, que fica à margem da AL-115, nas imediações da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), para mostrar a situação e conversar com os moradores, que estão impacientes com a situação há meses.

Os moradores alegam que já comunicaram à Casal, mas até agora nada foi resolvido.

"A situação está terrível e o mau cheiro toma conta das casas e nos incomoda na hora do almoço e de dormir", disse a moradora Karlas Oliveira.

A dona de casa informou que há também proliferação do mosquito Aedes aegypti por conta do esgoto.

Outra moradora, Leonice Maria também reclama do esgoto e disse as crianças estão adoecento e que muita gente já levou quedas na água do esgoto.

"Não sabemos mais o que fazer porque já reclamamos e até agora nada foi feito", afirmou Leonice Maria.

A agricultora Valdenize dos Santos, que mora no conjunto, falou à reportagem do 7 Segundos que familiares dela já tiveram Chicungunya.

"Eles pegaram a doença dessa água do esgoto, não foi de água acumulada pela gente não", alertou Valdenize dos Santos.

Casal - Estações de Tratamento

O 7 Segundos entrou em contato com a assessoria de comunicação da Casal, em Maceió, que informou que no Residencial do Agreste há uma Estação de Tratamento (ET) e uma Estação Elevatória de Esgoto (EEE) construídas pela própria construtora que fez o conjunto. Mas, ao receber o sistema para operar, a Casal encontrou diversas inconsistências no sistema individual do conjunto.

A assessoria informou ainda que a Casal fez um levantamento do que será preciso substituir para que as estações funcionem regularmente. E que não há prazo para a aquisição do material, que é feito por meio de licitação, e muito menos para as estações funcionar e resolver o problema.

Assista ao vídeo gravado no local com entrevista de moradores do residencial: