Alagoas

Policial Militar envolvido em crimes é executado

Por 7 Segundos com Página 181 08/02/2016 16h04
Policial Militar envolvido em crimes é executado
- Foto: Página 181

O cabo da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), Valdir Luiz dos Santos, 43 anos, conhecido por 'Badiga' foi executado, na tarde desta segunda-feira (8), por quatro homens no Centro de Matriz de Camaragibe, Norte de Alagoas.

Os quatro homens estavam em um Fiat Uno, branco, quando se aproximaram do carro do Cabo Valdir, como era conhecido na PM, um Chevrolet Corsa, prata, e deflagraram vários tiros contra ele, que antes de morrer percorreu por cerca de 50 metros no veículo até bater em um poste.

O militar estava de folga e aproveitando o carnaval em Matriz de Camaragibe. Ele era lotado no 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), na cidade de Delmiro Gouveia, Sertão de Alagoas.

Operação Teorema

Em dezembro de 2014, Valdir Luiz foi preso durante a ‘Operação Teorema’, deflagrada pela Polícia Civil, em Maceió e em cidades do interior, que prendeu o ex-chefe da Central de Custódia de Armas e Munições do Tribunal de Justiça de Alagoas, (TJ), Gilberto Pitágoras, e outras pessoas, suspeitas de roubar armamentos do depósito do TJ e vende-las para policiais e criminosos.

Além de Valdir e Gilberto também foram presos o sargento Valdir Antônio Pereira, os cabos PM Antônio Flávio Santana da Silva, Denison Alves de Miranda, João Lourenço da Silva, Paulo Sales de Barros, e os civis Manoel Pereira de Souza, Ubiratan Ferreira, Carlos Alberto da Silva, Francisco Ricardo, Charles Bandeira de Pontes e Alano Paiva do Amor Divino.

Cabo Valdir chegou a ser expulso da corporação por outras práticas delituosas, mas voltou ao serviço público.

Em maio do ano passado o militar foi preso pela Polícia Civil, (PC), por determinação da Justiça. Ele era suspeito de participar de uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e em diversos assassinatos. ‘Badiga’ foi investigado por policiais da Delegacia de Homicídios, (DH), em Maceió, por sua participação no planejamento e execução de alguns assassinatos.

Informações sobre este caso devem ser feitas ao Disque Denúncia, através do telefone 181. A ligação é gratuita e o denunciante não precisa se identificar. A informação também pode ser informada através do site www.disquedenuncia.org.br.