Litoral

Chesf garante vazão do Velho Chico para procissão no rio

Por Redação com assessoria 07/01/2016 14h02
Chesf garante vazão do Velho Chico para procissão no rio
- Foto: Assessoria

Para garantir maior fluxo de água e garantir a procissão do Bom Jesus dos Navegantes em Penedo, nesta sexta-feira (8), a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) vai aumentar a vazão do Rio São Francisco.

A decisão da companhia foi tomada após solicitação do prefeito de Penendo, Marcius Beltrão, que enviou ofício à Chesf que garantiu a navegabilidade das embarcações.

A vazão do rio vai acontecer a partir das 11hs desta sexta-feira (8) até as 14hs do sábado (9). Neste caso, a vazão defluente da Hidroelétrica de Xingó vai operar em 1500 m3/s. Assim, o Baixo São Francisco vai celebrar mais uma vez, com festa, o Glorioso Bom Jesus dos Navegantes, em sua edição 132ª.

Procissão marítima

O Rio São Francisco enfrenta momento delicado, prevendo possíveis restrições da Marinha do Brasil, através da Agência Fluvial de Penedo a respeito da navegabilidade das embarcações. Este fato afetaria, inclusive, a navegação das embarcações durante os festejos e a procissão do Bom Jesus

 

“A procissão é o maior momento de fé e devoção do povo ribeirinho e dos milhares de devotos do Bom Jesus dos Navegantes. Para evitar surpresas, solicitamos o aumento da vazão desde dezembro", afirmou Marcius Beltrão.

O prefeito disse que a vazão do rio está com 850 m3/s e vai passar para 1500 m³/s no final de semana da festa.

"Após análise entre a Chesf e o Operador Nacional do Sistema (ONS), o nosso pedido graças ao Bom Jesus foi aceito. Mais uma vez, vamos celebrar com festa os dois momentos da procissão, tanto o terrestre, quanto o fluvial", comemorou o prefeito Marcius Beltrão.

Penedo celebra anualmente na primeira semana de janeiro o santo protetor dos beiradeiros e remeiros, o Glorioso Bom Jesus dos Navegantes.

 

O ponto alto da programação religiosa é a procissão terrestre e fluvial, ocasião que o andor com a imagem do dono da festa percorre o Centro Histórico e, em barco, o Rio São Francisco, margeando Alagoas e Sergipe.

Em toda a história da maior manifestação cultural e religiosa de Alagoas, nunca deixou de ocorrer o momento fluvial. Nos últimos dois anos, a etapa fluvial foi reduzida, deixando de passar na frente da cidade sergipana de Santana do São Francisco, também conhecida por Carrapicho.