Alagoas

Fetag-AL e comissão patronal acordam reajuste de 10,38%

Por Redação com Assessoria 11/12/2015 16h04
Fetag-AL e comissão patronal acordam reajuste de 10,38%
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Fetag-AL e comissão patronal acordam reajuste de 10,38% sobre salário de trabalhadores rurais do setor sucroalcooleiro

A partir do dia 1º de janeiro de 2016, os trabalhadores rurais que atuam na atividade sucroalcooleira terão seus salários rejustados em 10,38%, de acordo com a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. O percentual foi definido nesta quinta-feira,11, após a 5º reunião entre dirigentes da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura de Alagoas (Fetag-AL) e comissão empregadores do setor canavieiro.

Do atual R$810,00, o salário do trabalhadores rurais passarão a casa dos R$894,00, com diária de R$ 29,8, garantia de pagamento de férias e 13º salário proporcional. Os retroativos de novembro e dezembro de 2015 foram fixados no valor de R$ 862,00. As datas bases venceram-se no último dia 31 de outubro, quando sai de vigor o acordo referente a 2014/2015.

As tabelas para o corte de cana e tarefas também sofreram resjuste e, segundo o secretário de Assalariados, Cícero Domingos, será divulgado no site da federação ainda nesta sexta-feira,11. "A pressão foi grande e a constante ameaça de paralização nos fez permanecer na luta por um rejuste digno. Estamos contado com a tramitação do acordo para garantir salários em dia e justo", alegou.

Negociação
A proposta inicial da Fetag-AL foi 19%, o que aumentaria salário para R$ 963,9. A sugestão não foi aceita pela comissão patronal, que lançou apenas 2% de acréscimo aos trabalhadores, alegando efeitos negativos de impacto sob as financas das usinas em meio a período de instabilidade econômica do país.

Em um novo debate, a federação lançou sua contraproposta, baixando para 15%, número correspondente a ampliação do salário para R$ 931,5. Novamente o lance dos trabalhadores foi recusado e um nova proposta por parte dos usineiros surgiu: 5% de acréscimo.

Até ser aprovado o percentual de 10,38%, a decisão final gerou grande expectativa por parte dos trabalhadores que, até então, não viam as negociações avançarem, como explica Domingos: "o trabalhador também é vítima da crise econômica,mas , nem por isso não precisa ter seu trabalho desemerecido. Enfim, consbccoeguimos aprovar um resjuste dentro da escala esperada, agora é aguardar que todos cumpram seus papéis", finalizou Domingos.