Arapiraca

Morte de Guilherme Brandão gera comoção em empresários do setor em Arapiraca

Por Redação 26/02/2014 12h12
Morte de Guilherme Brandão gera comoção em empresários do setor em Arapiraca
- Foto: Thiago Mendes/Reprodução/Facebook

O assassinato do empresário Guilherme Brandão ganhou repercussão em todo o estado e diante da violência que assola Alagoas, proprietários de bares e restaurantes resolveram não abrir suas lojas hoje, em Maceió, em protesto pela falta de segurança dos estabelecimentos, alvos constantes dos criminosos.

A prefeitura de Maceió também decidiu pelo cancelamento do Baile Municipal beneficente, que iria ocorrer na noite desta quarta-feira(26). A morte de Guilherme, na manhã de hoje, durante assalto no Maikai, acabou gerando em membros da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), uma corrente de solidariedade.

Em Arapiraca, o conselheiro e representante da Abrasel, Gutemberg Batista da Silva, de 41 anos, lamentou a morte do empresário e deixou claro que também já foi vítima de assalto em seu estabelecimento, crime praticado por um menor que não temeu a presença de funcionários e clientes.

“Estamos sujeitos a essa violência, mas vamos reunir o setor e cobrar também aqui em Arapiraca uma posição do poder público para combater os assaltos a bares e restaurantes da cidade. Sofremos juntos neste momento em que um homem de bem e trabalhador perde sua vida dentro do ambiente de trabalho”, disse Gutemberg.

O conselheiro pretende nos próximos dias reunir empresários do setor para protestar contra a morte de Guilherme Brandão, em Arapiraca.

Por meio do Faceboock, o governador de Alagoas, Teotonio Vilela, lamentou a morte do empresário. 

Confira na íntegra o que disse o governador:

Gostaria de me solidarizar, como governador de Alagoas e como amigo pessoal, com os familiares de Guilherme Brandão, assassinado na manhã de hoje. Guardo um grau de parentesco com o pai de Guilherme e mantenho uma amizade sincera com todos, desde a infância em Viçosa.

Estou consternado com o ocorrido e determinei ao secretário Eduardo Tavares e ao delegado Carlos Reis que assumissem pessoalmente as investigações. Assim como nos demais casos de violência que ocorrem no Estado, tenho cobrado incansavelmente mais celeridade na elucidação e prisão dos responsáveis.