Alagoas
Negada transferência de júri de Laércio Boiadeiro
Júri será mantido na comarca do município de Batalha
04/06/2013 14h02
Da Redação, com assessoria
O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ/AL), à unanimidade de votos, em sessão ordinária presidida pelo desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, realizada na manhã desta terça-feira (04), negou provimento ao pedido de desaforamento, da Comarca de Batalha para a da Capital, do julgamento de José Laelson Rodrigues de Melo, acusado de mandar matar o advogado Rui Neris, na ocasião do crime, ele teria ido até a casa da vítima com um pistoleiro e o mesmo deflagrou vários tiros na frente da filha dele e de vizinhos.
“Não encontrei amparo em nenhum elemento concreto que pudesse justificar o desaforamento. Voto também para que, num prazo de 60 dias, este processo seja incluído na pauta de julgamento da unidade judiciária do município”, explicou o relator, desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza.
Dois julgamentos
Foi julgado e condenado a 35 anos de prisão, no dia 14 de junho do ano passado, José Laelson Rodrigues, conhecido como “Laércio Boaiadeiro”, acusado de mandar matar o ex-prefeito de Batalha José Rodrigues Dantas, também chamado de “Zé Miguel”, e a esposa dele, Matilde Tereza Toscano de Souza, 30 anos, em março de 1999. O julgamento, presidido pelo juiz José Braga Neto, aconteceu no fórum do Barro Duro, em Maceió.
Esse foi o segundo julgamento de “Laércio Boiadeiro, que foi condenado em oito de março de 2008, a 39 anos e 11 meses de prisão pelo crime. Porém, ele teve o pedido de libertade aceito pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, em abril de 2010. O alvará de soltura foi concedido, na época, pelo desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, sob alegação de falhas no processo dos advogados de acusação.
O crime
O ex-prefeito de Batalha, “Zé Miguel”, era irmão do ex-deputado federal Luiz Dantas. Ele foi morto a tiros, em março de 1999, na Rodovia AL-220, no dia em que completou 57 anos. O também agropecuarista viajava com a mulher Matilde Tereza Toscano de Souza para a cidade de Jaramataia.
José Miguel era pai de Cláudia Dantas, que foi namorada do empresário Paulo César Farias, assassinado em 1996. Segundo o inquérito policial do caso PC, Suzana Marcolino teria matado “PC Farias” e depois cometido suicídio por estar com ciúmes do relacionamento entre PC e Cláudia.
De acordo com a polícia, José Miguel voltava com a esposa de uma festa na casa de amigos ocorrida em Batalha quando teve seu carro metralhado por pistoleiros profissionais, antes de chegar em sua fazenda, Nova Esperança, em Jaramataia. O carro, um Peugeot, placas MUK-2827/AL, saiu da pista, capotou, arrastou uma cerca de arame farpado e parou sobre um barranco, no acostamento a 100 metros da churrascaria Riacho do Sertão.
O carro recebeu mais de 20 tiros de metralhadora e espingarda calibre 12. José Miguel foi atingido por nove tiros de pistola 9 milímetros e dois tiros de espingarda 12. Sua mulher, Matilde, foi alvejada com sete tiros de pistola 9 mm.
Na época, as investigações apontaram que o crime tenha sido praticado por pelo menos dez homens que utilizavam vários carros, incluindo uma caminhonete D-20.
O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ/AL), à unanimidade de votos, em sessão ordinária presidida pelo desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, realizada na manhã desta terça-feira (04), negou provimento ao pedido de desaforamento, da Comarca de Batalha para a da Capital, do julgamento de José Laelson Rodrigues de Melo, acusado de mandar matar o advogado Rui Neris, na ocasião do crime, ele teria ido até a casa da vítima com um pistoleiro e o mesmo deflagrou vários tiros na frente da filha dele e de vizinhos.
“Não encontrei amparo em nenhum elemento concreto que pudesse justificar o desaforamento. Voto também para que, num prazo de 60 dias, este processo seja incluído na pauta de julgamento da unidade judiciária do município”, explicou o relator, desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza.
Dois julgamentos
Foi julgado e condenado a 35 anos de prisão, no dia 14 de junho do ano passado, José Laelson Rodrigues, conhecido como “Laércio Boaiadeiro”, acusado de mandar matar o ex-prefeito de Batalha José Rodrigues Dantas, também chamado de “Zé Miguel”, e a esposa dele, Matilde Tereza Toscano de Souza, 30 anos, em março de 1999. O julgamento, presidido pelo juiz José Braga Neto, aconteceu no fórum do Barro Duro, em Maceió.
Esse foi o segundo julgamento de “Laércio Boiadeiro, que foi condenado em oito de março de 2008, a 39 anos e 11 meses de prisão pelo crime. Porém, ele teve o pedido de libertade aceito pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, em abril de 2010. O alvará de soltura foi concedido, na época, pelo desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, sob alegação de falhas no processo dos advogados de acusação.
O crime
O ex-prefeito de Batalha, “Zé Miguel”, era irmão do ex-deputado federal Luiz Dantas. Ele foi morto a tiros, em março de 1999, na Rodovia AL-220, no dia em que completou 57 anos. O também agropecuarista viajava com a mulher Matilde Tereza Toscano de Souza para a cidade de Jaramataia.
José Miguel era pai de Cláudia Dantas, que foi namorada do empresário Paulo César Farias, assassinado em 1996. Segundo o inquérito policial do caso PC, Suzana Marcolino teria matado “PC Farias” e depois cometido suicídio por estar com ciúmes do relacionamento entre PC e Cláudia.
De acordo com a polícia, José Miguel voltava com a esposa de uma festa na casa de amigos ocorrida em Batalha quando teve seu carro metralhado por pistoleiros profissionais, antes de chegar em sua fazenda, Nova Esperança, em Jaramataia. O carro, um Peugeot, placas MUK-2827/AL, saiu da pista, capotou, arrastou uma cerca de arame farpado e parou sobre um barranco, no acostamento a 100 metros da churrascaria Riacho do Sertão.
O carro recebeu mais de 20 tiros de metralhadora e espingarda calibre 12. José Miguel foi atingido por nove tiros de pistola 9 milímetros e dois tiros de espingarda 12. Sua mulher, Matilde, foi alvejada com sete tiros de pistola 9 mm.
Na época, as investigações apontaram que o crime tenha sido praticado por pelo menos dez homens que utilizavam vários carros, incluindo uma caminhonete D-20.
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