Alagoas
Falta de "Justificativa" deixa escola de Palmeira fora da Febrace
Grupo ficou surpreso ao saber que não participaria do evento
21/03/2013 06h06
Por Roberta Sampaio
Os alunos que participaram do projeto de pesquisa escolar, intitulado “Os lugares da memória de Palmeira dos Índios: um estudo histórico-imagético orientado pela leitura das cartas de Graciliano Ramos”, deixaram de competir como finalistas da 11ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que foi realizado durante os dias 12, 13 e 14 de março de 2013, no campus da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o professor que esteve à frente dos trabalhos, Cosme Rogério, o grupo ficou surpreso ao saber que não receberiam as passagens para participar do evento, pois, toda a documentação necessária foi enviada à Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), em Maceió-AL.
“A documentação foi entregue a diretora da escola, professora Mérita, que afirmou ter feito a solicitação de passagens e diárias para a nossa delegação no dia 26 de fevereiro de 2013, sendo a mesma protocolada no dia seguinte, por isso, não entendemos como o processo não foi adiante, e também como ele veio parar na 3ºCRE de Palmeira dos Índios”, questionou Cosme.
A direção da escola
A diretora da escola, professora Mérita, foi procurada pela reportagem do portal 7segundos e explicou que “no mesmo dia, foi pedida uma justificativa urgente para a viagem, como se não bastasse a justificativa escrita no formulário-padrão de solicitação, além da carta-convite oficial da FEBRACE e cópia do relatório de nosso projeto de pesquisa. Tudo havia sido devidamente encaminhado em anexo” informou Mérita.
Contudo, de acordo com a diretora, no dia 7 de março, data da antevéspera da viagem, o setor responsável da SEE informou que o processo estava na 3.ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE), em Palmeira dos Índios e, por esse motivo, as passagens não teriam sido emitidas, já que o processo não teria seguido os trâmites necessários.
“Tentamos correr contra o tempo e no dia 8, como última alternativa possível, recorremos ao gabinete do próprio Secretário, o único que poderia autorizar a compra das passagens, mas, ao longo daquele dia, fomos tratados com total indiferença” declarou a diretora.
Mérita informou ainda que, segundo informações colhidas no setor de protocolo da SEE, alguém retirou o processo daquele setor afirmando que o mesmo seria tramitado “em mãos” – e não pelo sistema de protocolo.
A coordenadoria da 3ª CRE
Com isso, a reportagem entrou em contato por telefone com a responsável pela 3ª Coordenadoria do CRE, Judite Rocha, e a mesma admitiu que pegou o processo na sala da Coordenadoria em Maceió, por este ser o procedimento correto. “Estive lá e peguei os processos, porque eles já tinham sido protocolados, ficando subentendido que já estariam no sistema. Eu fiz o que me cabia, se houve algum erro este com certeza não foi meu”, garantiu.
A secretaria de Educação de AL
Para tentar chegar ao real motivo e entender por quais circunstâncias os alunos não puderam participar, foi feito também o contato com a assessoria da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), momento em que fomos informados de que no processo havia uma Justificativa, porém, o grupo deveria refazê-la, pois a mesma não estaria dando subsídios suficientes para comprovar a importância da participação do trabalho no evento.
Foi explicado ainda que, o fato não poderia ser considerado obstáculo que viesse impedir a participação dos alunos – já que poderia ser refeita – e o problema estaria na falta de comunicação e interesse por parte da direção da escola e da coordenadoria do 3º CRE, que não souberam interagir para que dessa forma os procedimentos burocráticos não impedissem a viagem dos alunos e todo grupo envolvido no trabalho.
Os alunos que participaram do projeto de pesquisa escolar, intitulado “Os lugares da memória de Palmeira dos Índios: um estudo histórico-imagético orientado pela leitura das cartas de Graciliano Ramos”, deixaram de competir como finalistas da 11ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que foi realizado durante os dias 12, 13 e 14 de março de 2013, no campus da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o professor que esteve à frente dos trabalhos, Cosme Rogério, o grupo ficou surpreso ao saber que não receberiam as passagens para participar do evento, pois, toda a documentação necessária foi enviada à Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), em Maceió-AL.
“A documentação foi entregue a diretora da escola, professora Mérita, que afirmou ter feito a solicitação de passagens e diárias para a nossa delegação no dia 26 de fevereiro de 2013, sendo a mesma protocolada no dia seguinte, por isso, não entendemos como o processo não foi adiante, e também como ele veio parar na 3ºCRE de Palmeira dos Índios”, questionou Cosme.
A direção da escola
A diretora da escola, professora Mérita, foi procurada pela reportagem do portal 7segundos e explicou que “no mesmo dia, foi pedida uma justificativa urgente para a viagem, como se não bastasse a justificativa escrita no formulário-padrão de solicitação, além da carta-convite oficial da FEBRACE e cópia do relatório de nosso projeto de pesquisa. Tudo havia sido devidamente encaminhado em anexo” informou Mérita.
Contudo, de acordo com a diretora, no dia 7 de março, data da antevéspera da viagem, o setor responsável da SEE informou que o processo estava na 3.ª Coordenadoria Regional de Ensino (CRE), em Palmeira dos Índios e, por esse motivo, as passagens não teriam sido emitidas, já que o processo não teria seguido os trâmites necessários.
“Tentamos correr contra o tempo e no dia 8, como última alternativa possível, recorremos ao gabinete do próprio Secretário, o único que poderia autorizar a compra das passagens, mas, ao longo daquele dia, fomos tratados com total indiferença” declarou a diretora.
Mérita informou ainda que, segundo informações colhidas no setor de protocolo da SEE, alguém retirou o processo daquele setor afirmando que o mesmo seria tramitado “em mãos” – e não pelo sistema de protocolo.
A coordenadoria da 3ª CRE
Com isso, a reportagem entrou em contato por telefone com a responsável pela 3ª Coordenadoria do CRE, Judite Rocha, e a mesma admitiu que pegou o processo na sala da Coordenadoria em Maceió, por este ser o procedimento correto. “Estive lá e peguei os processos, porque eles já tinham sido protocolados, ficando subentendido que já estariam no sistema. Eu fiz o que me cabia, se houve algum erro este com certeza não foi meu”, garantiu.
A secretaria de Educação de AL
Para tentar chegar ao real motivo e entender por quais circunstâncias os alunos não puderam participar, foi feito também o contato com a assessoria da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), momento em que fomos informados de que no processo havia uma Justificativa, porém, o grupo deveria refazê-la, pois a mesma não estaria dando subsídios suficientes para comprovar a importância da participação do trabalho no evento.
Foi explicado ainda que, o fato não poderia ser considerado obstáculo que viesse impedir a participação dos alunos – já que poderia ser refeita – e o problema estaria na falta de comunicação e interesse por parte da direção da escola e da coordenadoria do 3º CRE, que não souberam interagir para que dessa forma os procedimentos burocráticos não impedissem a viagem dos alunos e todo grupo envolvido no trabalho.
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