Alagoas

Médicos legistas divulgam imagens das condições precárias do IML de Maceió

Fotos impressionam pela precariedade do órgão 

25/09/2012 14h02
Médicos legistas divulgam imagens das condições precárias do IML de Maceió
Divulgação
Da Redação

Os médicos legistas vinculados ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, que voltaram a deflagrar greve na última sexta-feira (21) - por tempo indeterminado – divulgaram, no final da manhã desta terça-feira (25), fotos do prédio do órgão na capital alagoana.

As imagens, que mostram o abandono e a falta de estrutura do órgão em Maceió, reforçam uma das reivindicações da categoria: a transferência das atividades que eram realizadas no prédio da capital.

No local, é possível ver corpos jogados no chão, sem o devido armazenamento. Em outras imagens, o que se vê são profissionais realizando procedimentos de forma improvisada, além do lixo acumulado, instalações quebradas e equipamentos inutilizáveis.

A paralisação atinge as atividades das duas unidades do órgão em Maceió e Arapiraca. A categoria informou que diferentemente da última paralisação os 30% dos serviços considerados essenciais não serão mantidos. 

Em uma das greves deste ano, os médicos só voltaram ao trabalho após o governo prometer o reajuste nos salários, que passariam para R$ 2.500,00.

Prisão

Com a situação de crise, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou a prisão do presidente do presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (SinMed), Wellington Galvão. A prisão foi efetuada aproximadamente às 16h30, desta segunda-feira (24). Um agente da DEIC chegou á clínica acompanhado dos delegados Ana Luiza Nogueira e Antônio Nunes, que não quiseram falar com a imprensa.

O presidente do Sindicato foi encaminhado para a Central de Polícia, no bairro do Prado, no seu próprio carro, na acompanhia de um agente da PC e do médico legista Sidney Pinto da Silva, que deveria estar de plantão no IML e que descumpriu a determinação. O médico insiste que deve ser preso junto com Galvão.

Para hoje, os médicos haviam prometido parar as atividades por cerca de uma hora, mas desistiram do protesto.

Arapiraca

Depois do mandado de prisão, expedido pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho, contra o presidente do Sinmed, a justiça também determinou um mandado de prisão para o diretor do Instituto Médico Legal de Arapiraca, Germano Jatobá, por ele ter se negado a realizar um exame de corpo delito.

A determinação judicial ao gestor do IML Arapiraquense foi confirmada através da assessoria de comunicação da Perícia Oficial do Estado de Alagoas.