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Aos 30 anos, o CD marcha para a aposentadoria

O celular tem sido o aparelho mais usado para armazenar e ouvir &aacute;udio<br />

02/10/2012 08h08
Aos 30 anos, o CD marcha para a aposentadoria
O CD completa 30 anos de idade e já está à beira da aposentadoria. O disco de bolso, desenvolvido no Japão, levou o velho vinil para o museu e agora com tecnologias mais avançadas para carregar centenas de músicas, ele também vai saindo de cena.

O primeiro aparelho, lançado em outubro de 1982 custava o equivalente a 4 mil e trezentos reais e pesava pouco mais de 7 quilos e meio.

Rapidamente os tocadores de CD perderam tamanho e baixaram de preço. Ficaram muito mais populares que a também antiga fita cassette e com maior capacidade de armazenar músicas. Em um CD cabem 74 minutos de gravação.

Quatro anos depois do lançamento, já tinham sido produzidos 45 milhões de unidades, muito mais do que em toda a história do bolachão de vinil. Aos 20 anos de existência, a produção chegou aos 330 milhões de CDs. Mas, com a farta oferta de músicas pela internet e programas de conversão de áudio para celular e pen drive, ninguém mais quer carregar uma pilha de CDs para ouvir.