Amador
Filme traça retrato do mundo das drogas com cenas de AL
Longa aborda geração de jovens em busca de utopias pessoais e prazer
06/05/2012 19h07
Documentarista premiado por "Estamira" (2004), o diretor carioca Marcos Prado esboça em sua primeira ficção, "Paraísos Artificiais", um retrato de geração de jovens em busca de utopias pessoais e de prazer, embalados por drogas sintéticas e música eletrônica. Um elenco jovem e promissor, escolhido em exaustivos testes e preparado por Fátima Toledo, sustenta na tela um grupo de personagens que buscam permanecer em estados alterados de consciência o máximo possível, às vezes por dias seguidos, em raves ou praias paradisíacas onde o tempo parece ser sempre o presente - enquanto durar o efeito do ecstasy.
Esses personagens são Nando (Luca Bianchi), que perdeu o pai (Marcos Prado, numa ponta), Érika (Nathalia Dill), Lara (Lívia de Bueno), Patrick (Bernardo Melo Barreto), uma geração pós-yuppie e sem vocação para ser o executivo de sucesso - alguns deles são, na verdade, recrutados como "mulas" para contrabandear drogas entre a Holanda e o Brasil. Suas procuras estão no prazer sensorial, que o filme materializa num belo trabalho de fotografia de Lula Carvalho, montagem de Quito Ribeiro e edição de som de Alessandro Laroca, Eduardo Virmont Lima e Armando Telles Jr.
Filmado em várias locações, entre Amsterdã, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas, o filme tem sequências belíssimas servindo como cenário para as experiências dos personagens. Como uma "viagem" de peiote, numa praia alagoana com falésias, para onde foram transportados búfalos e um grande iguana que não pertenciam ao local, com a devida autorização do Ibama.
Esses personagens são Nando (Luca Bianchi), que perdeu o pai (Marcos Prado, numa ponta), Érika (Nathalia Dill), Lara (Lívia de Bueno), Patrick (Bernardo Melo Barreto), uma geração pós-yuppie e sem vocação para ser o executivo de sucesso - alguns deles são, na verdade, recrutados como "mulas" para contrabandear drogas entre a Holanda e o Brasil. Suas procuras estão no prazer sensorial, que o filme materializa num belo trabalho de fotografia de Lula Carvalho, montagem de Quito Ribeiro e edição de som de Alessandro Laroca, Eduardo Virmont Lima e Armando Telles Jr.
Filmado em várias locações, entre Amsterdã, Rio de Janeiro, Pernambuco e Alagoas, o filme tem sequências belíssimas servindo como cenário para as experiências dos personagens. Como uma "viagem" de peiote, numa praia alagoana com falésias, para onde foram transportados búfalos e um grande iguana que não pertenciam ao local, com a devida autorização do Ibama.
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