Amador
Após 5 meses internada, bebê que nasceu com 360g recebe alta
Ela deixou o hospital com 47,5 centímetros e 3,365 quilos
02/05/2012 16h04
Passados cinco meses do nascimento, a pequena Carolina Terzis deixou o hospital em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após uma longa batalha para sobreviver. Ela nasceu na 25ª semana de gestação com 360 gramas e 27 centímetros. Por ser prematura, passou por sérias complicações de saúde. “A Carolina tem duas datas de nascimento, no dia 16 de novembro, em que ela nasceu, e hoje que ela está saindo do hospital. Ela mostrou que é persistente, que é uma lutadora”, disse a mãe, Alexandra Terzis, enquanto aguardava para levar a filha para casa. Atualmente, Carolina está com 47,5 centímetros e 3,365 quilos.
Alexandra teve um parto de risco, após exames clínicos diagnosticarem pré-eclâmpsia – um quadro grave que ocorre geralmente no fim da gravidez e é caracterizado por convulsões associadas à hipertensão arterial. Foram oito dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até a recuperação. O pai, Thiago Fernandes Parreiras, acompanhou todo o drama, e também comemorou a saída da filha do hospital. "Eu nunca deixei de acreditar nela. Eu falava: 'você vai coseguir, vai recuperar'".
Segundo a mãe, a equipe médica não descartou o risco de morte da criança, mas as esperanças da família sempre foram mantidas. “Cada dez gramas que ela [Carolina] engordava era como se ela tivesse ganhado um quilo. Era uma vitória que era comemorada e eu agradeci a Deus. A fé aumentava a cada dia”, disse.
A história de Carolina é rara na medicina, segundo o chefe do Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico e Neonatal do Hospital Vila da Serra, Marcus Jannuzzi.
"Casos de crianças que nascem com menos de 400 gramas e que sobrevivem é uma exceção, uma raridade. Estas crianças podem ter lesões cerebrais, problemas no canal arterial, infecções e problemas na retina. No mundo, há registros de 138 crianças que nasceram abaixo de 400 gramas", falou Jannuzzi.
"Carolina é a criança nascida no Brasil com menor peso [360 gramas]", disse Oswaldo Trindade, outro especialista que acompanhou a recuperação da criança. O médico é coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Jannuzzi explicou que 60% das crianças que nascem abaixo de 500 gramas têm probabilidade de ter sequelas, como distúrbios cognitivos. Nos próximo meses, Carolina vai precisar passar por avaliações de um neuropediatra e de um fisioterapeuta, segundo o médico, que preferiu não dar detalhes sobre os tratamentos e manteve reserva sobre o risco de possíveis sequelas.
De acordo com a equipe médica, Carolina ficou internada todo este tempo porque precisava respirar com a ajuda de aparelhos, recebia nutrição por sonda e via venosa e, apesar de os órgãos estarem totalmente formados, eles não tinham condições de funcionar normalmente. Por enquanto, ela ainda vai usar aparelho para auxiliar na respiração.
Alexandra teve um parto de risco, após exames clínicos diagnosticarem pré-eclâmpsia – um quadro grave que ocorre geralmente no fim da gravidez e é caracterizado por convulsões associadas à hipertensão arterial. Foram oito dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até a recuperação. O pai, Thiago Fernandes Parreiras, acompanhou todo o drama, e também comemorou a saída da filha do hospital. "Eu nunca deixei de acreditar nela. Eu falava: 'você vai coseguir, vai recuperar'".
Segundo a mãe, a equipe médica não descartou o risco de morte da criança, mas as esperanças da família sempre foram mantidas. “Cada dez gramas que ela [Carolina] engordava era como se ela tivesse ganhado um quilo. Era uma vitória que era comemorada e eu agradeci a Deus. A fé aumentava a cada dia”, disse.
A história de Carolina é rara na medicina, segundo o chefe do Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico e Neonatal do Hospital Vila da Serra, Marcus Jannuzzi.
"Casos de crianças que nascem com menos de 400 gramas e que sobrevivem é uma exceção, uma raridade. Estas crianças podem ter lesões cerebrais, problemas no canal arterial, infecções e problemas na retina. No mundo, há registros de 138 crianças que nasceram abaixo de 400 gramas", falou Jannuzzi.
"Carolina é a criança nascida no Brasil com menor peso [360 gramas]", disse Oswaldo Trindade, outro especialista que acompanhou a recuperação da criança. O médico é coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
Jannuzzi explicou que 60% das crianças que nascem abaixo de 500 gramas têm probabilidade de ter sequelas, como distúrbios cognitivos. Nos próximo meses, Carolina vai precisar passar por avaliações de um neuropediatra e de um fisioterapeuta, segundo o médico, que preferiu não dar detalhes sobre os tratamentos e manteve reserva sobre o risco de possíveis sequelas.
De acordo com a equipe médica, Carolina ficou internada todo este tempo porque precisava respirar com a ajuda de aparelhos, recebia nutrição por sonda e via venosa e, apesar de os órgãos estarem totalmente formados, eles não tinham condições de funcionar normalmente. Por enquanto, ela ainda vai usar aparelho para auxiliar na respiração.
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