O especialista em recrutamento de pessoal, Marcelo Maron, afirma que muitas empresas deixam de lado quem fuma, porque consideram que o desempenho profissional é menor. É que, com a proibição de fumódromos em alguns Estados e cidades, o funcionário acaba tendo que ir mais longe para acender o cigarro. Isso tira a concentração no trabalho e pode sobrecarregar o colega de equipe que não fuma. 

O especialista afirma que quem acende 10 cigarros durante o expediente profissional gasta pelo menos duas horas nessa atividade. O cálculo leva em conta a saída do fumante para a rua, as tragadas, a volta e também o tempo gasto para se concentrar de novo no que estava fazendo. Marcelo revela que muitos profissionais estão procurando tratamento para largar o cigarro, por perceberem que estão sendo, sorrateiramente, discriminados. Algumas empresa evitam colocar fumantes para atender o público, por exemplo, por causa do cheiro forte da fumaça que fica na roupa, no cabelo e até no hálito do fumante.