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Ginástica rítmica gasta R$ 1.300 por roupa nos Jogos Pan-Americanos
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12/10/2011 15h03
O lançamento de fitas, arcos, bolas e maças faz da ginástica rítmica um dos esportes mais bonitos que existem. Para que a beleza fique maior, no entanto, é preciso uma roupa que combine com os demais elementos. No caso da seleção brasileira que lutará por medalhas no Pan de Guadalajara, a vestimenta tem um gasto alto: em média, cerca de R$ 1.300 por cada um dos colans utilizados pela equipe nacional.
A origem do valor é a grande quantidade de cristais Swarovski, tão brilhantes quanto caros. Só o vestido de Angélica Kvieczynski, que buscará ouros nas provas individuais no México, conta com quatro mil pedrinhas de diferentes tipos. A missão de costurar tudo isso é da mãe dela:
- Ela desenha e borda. Quando estou muito empolgada, chego e falo: "Mãe, me faz um colan assim?". E ela faz ou responde: "Não vai ficar bom, que tal a gente fazer de outro jeito?". Aí eu digo: "Então, está bom: eu confio em você".
No caso da equipe de conjunto, atual tricampeã pan-americana, a missão de deixar tudo pronto é de uma costureira de Londrina, cidade da técnica Camila Ferezin.
- Eu crio o modelo e ela executa. Toda técnica tem que saber um pouco sobre como os estilistas trabalham, saber um pouco de moda, das cores que se está usando... Tem vários itens que compõem esse figurino: começa pela escolha da música, depois vamos para o colan, cores, maquiagem...
Em Guadalajara, a roupa brasileira deve ser bem parecida com a utilizada no Mundial, disputado no final de setembro na França. No caso da prova de dois arcos e três fitas, que tem uma música com referências indígenas e também samba, as cores utilizadas são o verde, amarelo e o azul. Se necessário, as próprias ginastas fazem ajustes de última hora:
- No Mundial, as roupas não estavam totalmente prontas e elas mesmas que terminaram o colan. Ficou muito bonito. Foi a mesma roupa que a gente usará no Pan, só que agora está com mais brilho. Compramos mais Swarovski na França para brilhar mais e, por isso, as roupas chegarão depois da gente [em Guadalajara].
Muito trabalho? Angélica lembra que já foi pior... até pouco tempo atrás, as ginastas tinham que enfeitar os objetos utilizados nas apresentações.
- Antes, era preciso comprar fita branca e tingi-la com anilina. Dava um trabalhão, mas agora os fabricantes estão fazendo as fitas já pintadas, então fica mais fácil.
A origem do valor é a grande quantidade de cristais Swarovski, tão brilhantes quanto caros. Só o vestido de Angélica Kvieczynski, que buscará ouros nas provas individuais no México, conta com quatro mil pedrinhas de diferentes tipos. A missão de costurar tudo isso é da mãe dela:
- Ela desenha e borda. Quando estou muito empolgada, chego e falo: "Mãe, me faz um colan assim?". E ela faz ou responde: "Não vai ficar bom, que tal a gente fazer de outro jeito?". Aí eu digo: "Então, está bom: eu confio em você".
No caso da equipe de conjunto, atual tricampeã pan-americana, a missão de deixar tudo pronto é de uma costureira de Londrina, cidade da técnica Camila Ferezin.
- Eu crio o modelo e ela executa. Toda técnica tem que saber um pouco sobre como os estilistas trabalham, saber um pouco de moda, das cores que se está usando... Tem vários itens que compõem esse figurino: começa pela escolha da música, depois vamos para o colan, cores, maquiagem...
Em Guadalajara, a roupa brasileira deve ser bem parecida com a utilizada no Mundial, disputado no final de setembro na França. No caso da prova de dois arcos e três fitas, que tem uma música com referências indígenas e também samba, as cores utilizadas são o verde, amarelo e o azul. Se necessário, as próprias ginastas fazem ajustes de última hora:
- No Mundial, as roupas não estavam totalmente prontas e elas mesmas que terminaram o colan. Ficou muito bonito. Foi a mesma roupa que a gente usará no Pan, só que agora está com mais brilho. Compramos mais Swarovski na França para brilhar mais e, por isso, as roupas chegarão depois da gente [em Guadalajara].
Muito trabalho? Angélica lembra que já foi pior... até pouco tempo atrás, as ginastas tinham que enfeitar os objetos utilizados nas apresentações.
- Antes, era preciso comprar fita branca e tingi-la com anilina. Dava um trabalhão, mas agora os fabricantes estão fazendo as fitas já pintadas, então fica mais fácil.
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