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Brasil tem a tarifa de celular mais cara do mundo
Pacote de telefonia no país custa mais que na Suiça e no Japão
15/09/2011 16h04
O Brasil tem a tarifa de celular mais cara do mundo, de acordo com um estudo divulgado nesta quinta-feira (15) pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os países que mais se aproximam do Brasil são Suíça, Japão e Espanha.
O estudo analisou o custo de 30 ligações e cem mensagens SMS da maior operadora de 165 países (no estudo anterior, as duas maiores empresas eram consideradas). Uma média é tirada dos custos das ligações de dias de semana em hora de maior e menor fluxo e no fim de semana. Promoções não são consideradas na análise.
O ranking indica que o Brasileiro paga em média US$ 57,10 (R$ 97,60) por esse pacote. Enquanto isso, os suíços pagam US$ 57, os japoneses desembolsam US$ 55,9, os espanhóis desembolsam US$ 53,2 e os moradores do principado de Mônaco, US$ 52,6.
O país está em uma posição bastante desfavorável na comparação com os outros países que compõem o chamado grupo dos Bric, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, e que representa as principais nações emergentes do planeta.
Na China, esse pacote de telefonia custa US$ 6, ou seja, quase dez vezes menos que no Brasil. Na Índia, a comparação é ainda pior, já que lá a conta sai por US$ 3,4. Na Rússia o preço é de US$ 9,2.
A posição do Brasil é ruim também quando se leva em conta o quanto a conta do celular pesa no bolso do consumidor, apesar de o país ter registrado uma ligeira melhora nesse quesito. O celular representa, em média, 8,5% da renda do Brasileiro (em 2008 esse índice era de 9,2%). Com isso, o país ocupa apenas a 125ª posição em uma lista de 165 países.
A lista é liderada por Hong Kong, onde esse pacote de celular custa em média US$ 1,4 e a conta representa 0,1% da renda dos consumidores. Já no Malaui, na África, que ocupa a outra ponta da tabela, na 165ª colocação, a tarifa de celular custa apenas US$ 21,2, mas isso representa 91% da renda média dos habitantes do país.
Mas há casos de países subdesenvolvidos em que o celular não pesa tanto para o consumidor. A UIT dá o exemplo da Costa Rica, por exemplo, que ocupa a 18ª posição nessa lista (lá, essa tarifa representa 0,6% da renda dos consumidores). No país, o governo subsidia as tarifas para que os preços sejam baixos.
Para João Bruder, analista de telecom da consultoria IDC, o alto preço praticado no Brasil pode ser explicado por três fatores:
1) A taxa de câmbio, que apesar de estar em alta atualmente passou por um bom tempo com o dólar na casa de R$ 1,60.
2) O alto preço das ligações entre operadoras diferentes, que força os usuários a optarem por promoções ou ligações da mesma rede. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (14 que quer baixar o custo interconexão. O estudo não considerou promoções das operadoras.
3) O custo Brasil que as empresas de telefonia enfrentam. A alta carga tributária e a falta de infraestrutura do país são fatores que forçam as empresas a repassar o custo ao usuário.
Bruder afirma acreditar que, com a diminuição dos impostos, os usuários iriam usar mais o telefone, o que no final das contas até poderia aumentar a arrecadação. O especialista lembra quando o governo baixou os impostos dos computadores abaixo de R$ 4.000, cujo aumento nas vendas fizeram o governo terminar recebendo mais.
O estudo analisou o custo de 30 ligações e cem mensagens SMS da maior operadora de 165 países (no estudo anterior, as duas maiores empresas eram consideradas). Uma média é tirada dos custos das ligações de dias de semana em hora de maior e menor fluxo e no fim de semana. Promoções não são consideradas na análise.
O ranking indica que o Brasileiro paga em média US$ 57,10 (R$ 97,60) por esse pacote. Enquanto isso, os suíços pagam US$ 57, os japoneses desembolsam US$ 55,9, os espanhóis desembolsam US$ 53,2 e os moradores do principado de Mônaco, US$ 52,6.
O país está em uma posição bastante desfavorável na comparação com os outros países que compõem o chamado grupo dos Bric, formado por Brasil, Rússia, Índia e China, e que representa as principais nações emergentes do planeta.
Na China, esse pacote de telefonia custa US$ 6, ou seja, quase dez vezes menos que no Brasil. Na Índia, a comparação é ainda pior, já que lá a conta sai por US$ 3,4. Na Rússia o preço é de US$ 9,2.
A posição do Brasil é ruim também quando se leva em conta o quanto a conta do celular pesa no bolso do consumidor, apesar de o país ter registrado uma ligeira melhora nesse quesito. O celular representa, em média, 8,5% da renda do Brasileiro (em 2008 esse índice era de 9,2%). Com isso, o país ocupa apenas a 125ª posição em uma lista de 165 países.
A lista é liderada por Hong Kong, onde esse pacote de celular custa em média US$ 1,4 e a conta representa 0,1% da renda dos consumidores. Já no Malaui, na África, que ocupa a outra ponta da tabela, na 165ª colocação, a tarifa de celular custa apenas US$ 21,2, mas isso representa 91% da renda média dos habitantes do país.
Mas há casos de países subdesenvolvidos em que o celular não pesa tanto para o consumidor. A UIT dá o exemplo da Costa Rica, por exemplo, que ocupa a 18ª posição nessa lista (lá, essa tarifa representa 0,6% da renda dos consumidores). No país, o governo subsidia as tarifas para que os preços sejam baixos.
Para João Bruder, analista de telecom da consultoria IDC, o alto preço praticado no Brasil pode ser explicado por três fatores:
1) A taxa de câmbio, que apesar de estar em alta atualmente passou por um bom tempo com o dólar na casa de R$ 1,60.
2) O alto preço das ligações entre operadoras diferentes, que força os usuários a optarem por promoções ou ligações da mesma rede. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (14 que quer baixar o custo interconexão. O estudo não considerou promoções das operadoras.
3) O custo Brasil que as empresas de telefonia enfrentam. A alta carga tributária e a falta de infraestrutura do país são fatores que forçam as empresas a repassar o custo ao usuário.
Bruder afirma acreditar que, com a diminuição dos impostos, os usuários iriam usar mais o telefone, o que no final das contas até poderia aumentar a arrecadação. O especialista lembra quando o governo baixou os impostos dos computadores abaixo de R$ 4.000, cujo aumento nas vendas fizeram o governo terminar recebendo mais.
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