Mozart Luna

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Casamentos celebrados por padres envolvidos em pedofilia serão anulados?

12/04/2016 17h05

 


Depois da reportagem do programa Conexão Repórter que foi ao ar no último domingo, sobre o envolvimento de padres envolvidos em crime de pedofilia em Arapiraca paira no ar a legitimidade dos sacramentos celebrados pelos acusados como, por exemplo, os casamentos. Os títulos concedidos pela Igreja Católica foram cassados e por isso os ex-sarcedotes não podem mais realização ritos. Entretanto fica a grande dúvida quanto aos sacramentos realizados por eles durante o período que estavam “mergulhados em pecados mortais”.
O assunto ainda ecoa dentro da comunidade católica arapiraquense, sobre o manto do silêncio da instituição que evita de todos os modos se abrir a sociedade e mostrar suas feridas para serem limpas, diante da prática da fé pura e transparente. Diante disso há os que buscam tirar “vantagens” tentando cooptar adeptos para seitas, muitas criadas do dia para noite, com as mais variadas denominação de apelo de marketing religioso, em meio ao caos da carência afetiva do homem na sua busca por Deus.
Nessa tempestade de duvidas quanto qual religião, seita ou doutrina seguir surgem as dúvidas e as incertezas como as pessoas que foram batizadas casadas realizados pelos padres envolvidos com pedofilia estariam nulos? Essa indagação deixou muitos fiéis preocupados principalmente os casais. Depois de muita insistência e procurar aqueles que desejasse falar sobre o assunto conseguimos obter a opinião de alguns que foram consagrados na união pelos padres envolvidos no caso de pedofilia. Nenhum concordou em se identificar seja vergonha, ou pela decepção.
Alguns estão ainda atônitos e não sabe o que vão fazer. Outros disseram que vão procurar outros padres e realizar nova celebração, e a minoria disse que vai deixar como está porque não acreditam mais em homens que “falam em nome de Deus”. No final, todos são unânimes em afirmar que o fato abalou não a fé, mas a credibilidade da Igreja Católica, diante de tantas provas incontestáveis de fatos hediondos praticados principalmente dentro do templo e durante a celebração religiosa da Santa Missa. Um ato grave de profanação da Casa de Deus.
 

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