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Collor aciona ministro em defesa do Terminal da Transpetro em Alagoas

19/01/2016 08h08

 

Ao tomar conhecimento sobre a possibilidade de fechamento do Terminal Aquaviário da Transpetro, localizado no Porto de Maceió, o senador Fernando Collor de Mello (PTB) enviou, nesta segunda-feira (18), um comunicado ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), alertando sobre o perverso impacto econômico-social que a medida vai trazer para Alagoas. Logo após o parlamentar acionar o ministro em defesa dos interesses do estado, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio, assegurou que o terminal não será fechado e que as ''atividades vão ocorrer com regularidade".

Há alguns dias, a Petrobras comunicou às distribuidoras de combustíveis de Alagoas que o Terminal Aquaviário da Transpetro poderá ser desativado a partir do próximo mês de março. A informação, que pegou os trabalhadores da unidade e a direção do porto de surpresa, motivou uma reação apreensiva do Sindicato dos Produtores de Açúcar e Álcool de Alagoas, que, em nota, expressou profunda preocupação quanto à remessa para Pernambuco do etanol anidro produzido em Alagoas.

"Vislumbram-se graves consequências de caráter econômico-social, caso se consume a desativação. Primeiro, o desemprego para os trabalhadores; e segundo, a perda da competitividade do etanol hidratado, pois a centralização das operações no Porto de Suape resultará em alto custo do frete terrestre, novo problema a ser enfrentado pela produção alagoana", expressou Collor.

Segundo o senador, o apelo que fez ao ministro Eduardo Braga é no sentido que o governo federal reflita sobre o impacto que tal decisão significará para um Estado carente e que precisa, cada vez mais, de acolhimento em seus pleitos, sobretudo, em um momento de grave crise nacional. "Esta reflexão deve também levar em conta o fato de Alagoas representar um dos principais parques sucroenergéticos do Brasil", frisou Collor.

O administrador substituto do Porto de Maceió, Roberto Leoni, declarou que a possibilidade de fechamento foi tema de uma reunião realizada na última sexta-feira. Leoni se colocou à disposição para defender a permanência do Terminal Aquaviário da Transpetro, mostrando, inclusive, a possibilidade de uma maior rentabilidade com a exploração do local com novos serviços pela Transpetro, a exemplo do abastecimento de navios. "O Porto de Maceió tem total capacidade para esse serviço", expressou.

O Ministério de Minas e Energia se posicionou ontem mesmo a respeito, por meio do secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, Marco Antonio. Segundo ele, o diretor de Abastecimento substituto da Petrobras, Cláudio Schlosser, e o presidente da Transpetro, Antonio Rubem, declararam que as operações com derivados de petróleo no Porto de Maceió continuarão a ocorrer com regularidade. Ainda segundo eles, todos os produtos atualmente movimentados na instalação permanecerão sendo ofertados.

Cláudio Schlosser, e pelo presidente da Transpetro, Sr. Antonio Rubem, as operações com derivados de petróleo no Porto de Maceió continuarão a ocorrer com regularidade. Todos os produtos atualmente movimentados na instalação permanecerão sendo ofertados. Segundo a Petrobras, ocorrerá apenas a alteração da empresa responsável pela operação, que deixará de ser a Petrobras e passará a ser a Transpetro. Essa alteração não deverá provocar qualquer alteração nos preços dos produtos ofertados no Estado.

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