Mozart Luna

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Abate de animais em Arapiraca é um atentando a saúde pública

06/01/2016 11h11

Um retrocesso para saúde da população a volta do funcionamento do antigo matadouro de Arapiraca. A pressão política de um pequeno grupo de atravessadores, que comercializam os chamados “miúdos” dos animais falou mais alto que a garantia da saúde publica.

O frigorífico Frigovale, vencedor do processo licitatório para abater os animais na capital alagoana do Agreste possui todas as licenças ambientais e sanitárias exigidas pela Agência Nacional de Saúde, Ministério da Agricultura e órgão ambientais, além de estar em acordo a determinação do Ministério Público Estadual de só permitir o abate animais dentro das normas exigida por lei.

Não se pode colocar em risco a saúde de milhares de pessoas para atender aos interesses financeiros de um minúsculo grupo de atravessadores que comercializam a carne de forma irregular, fora padrões sanitários em Arapiraca.

Dentro desse contexto fica em questão a cumprimento da lei e da exigência dela pelo fiscal da Lei que é o Ministério Público. “Dura Lex. Sed Lex”, diz a norma do direto em latim, ou seja, a lei é dura. Mas é lei e ninguém está acima da Lei. Cumpra-se a lei então em beneficio da saúde pública.

O antigo matadouro municipal de Arapiraca não possui nenhuma condição sanitária para continuar funcionando, além de ser também uma questão ambiental poluindo o Lago do Perucaba. Cabe também ai a notificação não só da vigilância sanitária estadual e federal como dos órgãos de proteção ambiental.
 

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