Mozart Luna

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2018 começa com crise no setor energético

País precisa investir em geração alternativa de energia

03/01/2018 07h07
2018 começa com crise no setor energético

 

 

Iniciamos o ano com uma das crises hídricas mais graves no Nordeste, devido aos baixos níveis de água nos reservatórios da Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Entretanto está situação já vinha sendo anunciada há muito tempo e mesmo os sucessivos governos que passaram pelo Palácio do Planalto, só realizaram medidas paliativas. O rio está definhado aos poucos e em dez anos a perspectivas é que seque deixando milhões de brasileiros sem energia e água para beber. A situação poderia ser revertida bastando para isso apenas boa vontade política, incentivando a geração de energia elétrica através de fontes alternativas como eólica e fotovoltaica. O Brasil possui em abundância ventos fortes e luz solar. Entretanto a falta de inciativa para buscar a solução do problema atrasa a solução de problemas que vão chegar bem mais rápido do que se espera. Não haverá apagão, mas a conta de energia elétrica será muita cara do que os últimos anos. O governo continua insistindo na utilização das usinas termoelétrica, que funcionam através da queima de óleo diesel enriquecendo aos empresários donos dessas empresas. Até agora nenhum parlamentar tomou para si a bandeira da geração de energia elétrica a partir de formas alternativas. Em Alagoas uma empresa de capital nacional e internacional iniciou a instalação de uma fábrica de placas fotovoltaicas, mas paralisou as obras devido à crise política e financeira que se abateu sobre os países desde o ano passado.O custo do equipamento para se produzir energia fotovoltaica é altíssimo, principalmente dos acumuladores Esses custos poderiam ser reduzidos se houvesse uma reforma tributária na importação de componentes. Segundos os especialistas com o abastecimento dos impostos o reduziria o valor final em 50%.

O governo oferece linhas de crédito tímidas para financiamento de equipamentos de geração de energia alternativa. O BNDES praticamente não financiou nenhuma empresa que buscou recursos para investir em equipamentos de geração de energia alternativa. Isso só atrasa a melhoria do sistema elétrico brasileiro, além de causar grandes danos ambientais.

Uma das regiões que mais sofria com a falta de energia elétrica era Litoral Norte de Alagoas. Em 2016 o grande bleckaud ficou na história deixando toda região às escuras durante 10 horas, causando um prejuízo de milhões a rede hoteleira de restaurantes. Somente depois desse fato é que a Eletrobrás tomou providencias para melhorar as linhas de transmissão na região.

O investimento realizado pela Eletrobrás em 2016 preparou a Região Norte para não ocorrer mais o apagão que ocorreu no réveillon daquele ano e fez uma varredura nas linhas de transmissão e mantem a região com pessoal suficiente para realizar operações de emergência. Mesmo assim 80% dos proprietários de pousadas do Litoral Norte adquiriram gerador de energia elétrica à diesel. O Litoral Sul não só sofre também com a falta de energia elétrica como a qualidade da energia fornecida está bem à baixa da tensão de 220 KVA. A população reclama que a noite os aparelhos de ar condicionado não funcionam devido à sobre carga gerada pela demanda, além disso, são constantes as quedas no fornecimento de energia.

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