Fabrízio Almeida

Fabrízio Almeida

Fabrízio Almeida

E se 2015 repetir 1992.

09/02/2015 14h02

Novamente a palavra “impeachment” volta com força ao cenário político brasileiro depois das medidas impopulares promovidas pelo governo e dos desdobramentos da operação lava jato, esquema de corrupção envolvendo várias empresas, partidos políticos e diretores da Petrobrás.

Em recente pesquisa realizada pelo instituto Data Folha, constatou-se que 44% das pessoas responderam que o governo é péssimo, mostrando também que 47% consideram a Presidente desonesta, 54% a consideram falsa e 50% indecisa.

Com este panorama para administrar, o Partido dos Trabalhadores já ouve a sonora trombeta que a oposição aviva, a mesma soprada por Lula em 1992, que contribuiu decisivamente para a destituição do hoje Senador Fernando Collor da Presidência da República.

Particularmente não concordo com marchas populares que tentam fragilizar a democracia, porquanto a nação dificilmente estaria plenamente representada nesses movimentos. É preciso respeitar a decisão da maioria, mesmo que boa parte desta se sinta enganada, como de fato ocorre.

As eleições de 2014 ficaram marcadas pela astúcia dos marqueteiros, que de forma muito habilidosa apresentaram ao povo uma perspectiva de futuro semelhante a uma miragem de coca-cola gelada em pleno deserto.

Que as manifestações populares sirvam de incentivo para que os órgãos de controle e o Judiciário ajam de modo célere na apuração dos sérios indícios de corrupção que estão tomando conta dos noticiários diariamente, e que assim a sensação de impunidade seja reduzida pois o brasileiro já não suporta mais pagar essa conta.

Siga-me no twitter: @fabrizioalmeida

Sobre o blog

Advogado, Administrador Público, Procurador Municipal, sócio do escritório jurídico Ventura & Macário advogados associados. Tem forte atuação em demandas cíveis, sobretudo em causas contra a administração pública nas três esferas de poder. É torcedor e também advogado da Agremiação Sportiva Arapiraquense desde 2010.

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