Conforme tinha previsto no último texto publicado, a candidata à Presidência Marina Silva cresceu e passou a incomodar seus adversários. Conforme última pesquisa IBOPE publicada em 16/09, Marina está em segundo lugar nas intenções de votos para o primeiro turno

com 30%, tendo em primeiro lugar a candidata Dilma com 36% e em terceiro
o tucano Aécio Neves com 19%. O que impressiona neste cenário de primeiro turno é que o guia

eleitoral não foi capaz de agregar grande crescimento a campanha da candidata Dilma Rousseff mesmo contando com tempo muito superior a candidata Marina Silva. Sem tempo no guia eleitoral Marina Silva tem encontrado dificuldade para se defender das interpretações equivocadas do seu programa de governo

e ao mesmo tempo apresentar propostas, reforçando assim a necessidade de intensificar propagandas nas mídias sociais. Os ataques promovidos pelo PT a candidata Marina Silva não estão refletindo em ampliação considerável da dianteira nas pesquisas, bem como em redução
significante da rejeição da candidata Dilma Rousseff, que segue alta.

Outro dado importante apontado nesta pesquisa indica que Marina Silva mesmo com tempo curto para se defender e apresentar propostas continua com baixa rejeição, 14%. Errar na dose do ataque pode ser fatal às pretensões do PT que já visualiza Marina Silva como adversária no
segundo turno, num quadro indesejado de derrota segundo pesquisas. Nesta perspectiva, concretizando o panorama de segundo turno entre Dilma e Marina, a igualdade de tempo no guia eleitoral terá um novo peso na disputa.

Para finalizar analiso que o ponto mais incoerente da campanha promovida pelo PT é tentar reproduzir o medo que lançaram sobre Lula nas eleições de 2002, mesmo que de forma mais discreta. Naquela oportunidade não colou e agora tem tudo pra não colar de novo.