Claudio Barbosa

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Presidente do ASA pede desculpas e solicita apoio

16/03/2016 23h11
Presidente do ASA pede desculpas e solicita apoio

Após o jogo ASA 1 x 2 Coruripe, o presidente alvinegro, Bruno Euclides, concedeu entrevista coletiva e tratou de diversos assuntos relacionados ao clube. Um resumo da entrevista:

Pedido de desculpas

Bruno Euclides falou sobre um episódio ocorrido no início do mandato da atual diretoria, que, naquela oportunidade, lançou uma Nota citando a realização de uma auditoria nas contas do clube. “Fizemos com a melhor das intenções, mas com o tempo, ela demonstrou ter sido uma ação equivocada. Eu diria que trouxe mais desvantagens do que vantagens.

Infelizmente isso soou muito ruim, muita gente da direção anterior terminou se sentindo incomodada e ofendida com essa Nota. Eu queria aqui, de público, para pedir desculpas. Até porque, eu afirmo, em momento algum nós acusamos ninguém de roubar o ASA. Nós só temos a gradecer e ressaltar o trabalho que foi feito por todos que nos antecederam. E deixo aqui meu sincero pedido desculpas a todos que se sentiram ofendidos com essa Nota. Nunca foi nossa intenção agredir, nem afastar ninguém do ASA”, concluiu, 

Apoio 

Quando indagado sobre a possibilidade de novas contratações, Bruno Euclides afirmou ter essa vontade e demonstrou saber dessa necessidade. “Mas esbarramos no ponto de vista financeiro. Nós estamos sofrendo para pagar os salários de funcionários e atletas que já estão presentes aqui. Com a contra partida que nós estamos tendo da nossa torcida, a nossa briga é para não cair para série D.

Se depender de arrecadação financeira própria do ASA, o futuro – assim como de outras equipes menores- é tenebroso. Eu ouço muitas conversas, é já começo a achar que muitas equipes que não tem condições de se manter tem que acabar. E se o ASA for nesse rumo e o apoio que a gente tiver de torcida e de grupos locais for esse, a gente vai durar mais um pouquinho mas vai acabar também”. 

Competição

Defendeu a manutenção do campeonato regional, mas ressaltou a necessidade de repensar a competição, desde sua forma de disputa a quantidade de clubes participantes. ”Essa responsabilidade não é só da Federação, mas nossa também”. De forma contundente afirmou que, com exceção do CSA, “o campeonato alagoano- até o momento- é um negócio que não vale a pena. É um campeonato falido, onde você termina assistindo uma torcida desinteressada, atletas desinteressados e uma arbitragem desinteressada”.

Convênio

Agradeceu o empenho do prefeito em exercício Yale Fernandes e da prefeita Célia Rocha, além da Câmara de Vereadores, uma vez que “o projeto de lei para o convênio entre ASA e Prefeitura já está sendo finalizado e vai sair do papel na semana que vem, o que vai tirar a gente do sufoco no ponto de vista financeiro”, declarou o dirigente. Bruno Euclides revelou que até o momento o clube não recebeu receitas da Prefeitura, Governo do Estado e da TV referente a esta temporada. Quanto ao Governo do Estado, a situação ainda está sendo resolvida.

Campanha

Informou que toda a direção vai iniciar nesta quinta-feira (17) uma grande campanha para a venda dos ingressos para os três jogos que o ASA fará, neste hexagonal, na cidade de Arapiraca. “Vamos recorrer ao comércio, vamos atrás do torcedor. Contamos com a ajuda de todos”, disse ele. No domingo, o alvinegro enfrenta o Santa Rita, no Coaracy da Mata Fonseca, com ingressos nos valores de R$ 30,00 ( arquibancada superior) e R$ 20,00 (demais arquibancadas).

Arbitragem

O dirigente lembrou que vem recebendo solicitações para que solicite arbitragem de outro Estado para jogos contra os times da capital, no Hexagonal e também numa possível semifinal e final. Porém, fez a ressalva que o custo é muito alto. Sobre possíveis campanhas para que o torcedor possa ajudar, ele lembrou que, ano passado, foi feita uma campanha desse tipo e não se arrecadou nem 10% do valor para trazer o árbitro. “Sinceramente, não temos confiança que campanha nenhuma possa resultar na arrecadação de um valor que seja considerável, para realmente fazer frente as despesas de tantos jogos para gente trazer árbitro de fora” afirmou.

Mas admitiu que essa possibilidade continua sendo discutida e, também, salientou que o ASA não está desconfiando da integridade moral de nenhum árbitro de Alagoas. “ Sinceramente acho que a pressão que existe em cima de nossa arbitragem para que não prejudique os times de Maceió é muito grande e, inevitavelmente, involuntariamente, termina influenciando no rendimento dos nossos árbitros”.

Renúncia

Negou qualquer possibilidade de renunciar ao cargo, conforme chegou a surgir comentários na cidade.
 

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