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Uma gestão que não anda: Teófilo já trocou mais da metade do secretariado

09/09/2018 08h08
Uma gestão que não anda: Teófilo já trocou mais da metade do secretariado

A impopularidade do prefeito Rogério Teófilo (PSDB) segue alta e parece que nada consegue reverter a situação. 

Passados quase dois anos de gestão, Teófilo alcança números incríveis de rejeição. Segundo pesquisas recentes, são mais de 70% de desaprovação ao governo. 

Muito se fala na equipe que ele montou para tomar conta de pastas importantes, mas após 20 meses já foram trocados mais da metade dos secretários.

Isso mesmo. Das 16 secretarias e órgãos que regem a administração municipal, nove passaram por mudanças e outras podem acontecer a qualquer momento.

A última troca aconteceu na Secretaria de Desenvolvimento Social. A assistente social Anadja Gomes assumiu o lugar de Amilka Melo, esposa do ex-deputado Dudu Albuquerque, após rompimento político entre os dois.

O primeiro a deixar da administração municipal foi Julio Houly. Em maio do ano passado, o ex-vereador pediu exoneração da pasta de Agricultura e Meio Ambiente. Na época, o governo falou em saída por problemas pessoais, já amigos  do ex-secretário alegaram poderes limitados. 

Em junho de 2017, quem deixou a gestão foi o então procurador-geral Henrique Vasconcelos. Na época, em nota, o advogado revelou que a decisão foi de foro íntimo.

Já em março deste ano foi a vez do empresário Ricardo Barreto anunciar sua demissão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Ele deixou a pasta no período compatível com o que a legislação eleitoral permite. A intenção era disputar a eleição, mas acabou desistindo para apoiar a reeleição de Marx Beltrão. 

Outros dois nomes saíram logo após o rompimento do deputado Severino Pessoa com Teófilo. Mônica Pessoa e Vanessa Sampaio deixaram as secretarias de Educação e Esporte e Serviços Públicos, respectivamente. O fato ocorreu em maio e provocou uma grande crise na administração, inclusive com nota oficial acusando o prefeito de agir com “morosidade”.

Também ocorreu uma mudança após estratégia de Teófilo, que pediu a Aurélia Fernandes para deixar a Secretaria de Saúde e voltar a exercer o cargo de vereadora. O objetivo foi parar qualquer intenção da oposição em criar uma Comissão Especial de Investigação. Para seu lugar, assumiu Glifson Magalhães.

Outras duas mudanças este ano aconteceram na agricultura e cultura. Na primeira, o nome indicado pelo deputado Arthur Lira foi o vereador por Feira Grande, Flávio Maurício, assumiu a pasta que era comandado por Roberto Amaral. 

Já na cultura, a troca ocorreu sob gerência do deputado Rodrigo Cunha, que indicou a arquiteta Rosângela Carvalho para o cargo, em substituição a Silvestre Rizzatto.

 

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