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Hector Martins defende mudança: “A gente não está aqui para fazer esse tipo de jogo”

Em entrevista, pré-candidato afirma que está preparado para administrar a segunda maior cidade de Alagoas trazendo um novo modelo de gestão

02/09/2020 12h12 - Atualizado em 02/09/2020 13h01
Hector Martins defende mudança: “A gente não está aqui para fazer esse tipo de jogo”

A poucos dias da convenção do partido Cidadania, que deverá confirmar seu nome como candidato a prefeitura de Arapiraca, o advogado Hector Martins mais uma vez demonstrou que seu projeto para o município é de ruptura com a velha política e do fim do “toma lá dá cá”. Em entrevista ao programa do radialista José Rocha, na rádio Novo Nordeste, na manhã desta quarta-feira (02), ele afirmou que tem sido difícil fazer alianças com outros partidos cujos integrantes tenham o mesmo pensamento.

“Existe a possibilidade de a gente ter uma chapa puro-sangue porque temos em nossos quadros excelentes nomes para fazer essa dobradinha comigo, mas a possibilidade de aliança com outros partidos ainda não foi descartada. Mas é complicado fazer aliança com alguns partidos, muitos deles têm uma mentalidade muito arcaica de fazer política. A gente está buscando uma composição, analisando o bem de Arapiraca e não a troca de favores e de compromissos escusos. A gente não está aqui para fazer esse tipo de jogo”, afirmou. O nome do vice candidato, segundo ele, deverá ser anunciado até a convenção do Cidadania em Arapiraca, que está marcada para acontecer no próximo dia 12, no Lago da Perucaba.

Hector Martins, que tem carreira sólida como professor universitário e advogado, declarou que abriu mão do restante do mandato à frente da OAB/Arapiraca, com o objetivo de colocar em prática um modelo de gestão diferente do praticado pelos “políticos de carreira”. Quando indagado pelo radialista José Rocha sobre sua experiência na administração pública, ele relembrou suas passagens pela prefeitura como sub-procurador geral e também na Secretaria de Planejamento, além de sua elogiada atuação à frente da Subseção.

“Hoje posso dizer que sim, tenho total capacidade de gerenciamento, até porque minha visão é democrática, de que ninguém pode fazer nada sozinho. Aqueles gestores que ao longo da vida buscaram ser centralizadores ficaram para trás, esse modelo autoritário não conseguiu ter vida longa”, afirmou, explicando ainda que o prefeito deve manter o papel político enquanto os secretários devem ter um perfil técnico: “A sociedade quer um gestor que tenha uma visão política, por ter sido ele o eleito no processo democrático, mas que seja cercado de uma equipe dinâmica e técnica, que consiga executar tudo aquilo que se propõe”, ressaltou.

O pré-candidato do Cidadania afirmou que não temer os concorrentes, mas classifica os possíveis adversários como “mais do mesmo”. “Arapiraca vem sendo administrada há 24 anos pelo mesmo grupo político. Muitas vezes, eles acabam fingindo ser oposição um do outro, numa tentativa de ludibriar a população. O saudoso gestor, hoje in memorian, Rogério Teófilo foi vice do hoje vice-governador Luciano Barbosa, que também entrou na política pelo mesmo grupo e assim vai sendo jogado de uma cadeira para outra, como se não existissem outros homens e mulheres capacitados para encarar o desafio que é administrar a segunda maior cidade de Alagoas”, falou.

Para Hector Martins, a “velha política” só pode ser neutralizada com um novo modelo de gestão. Ele citou Fabiana Pessoa, também apontada como pré-candidata, que não conseguiu ser a voz da oposição após o rompimento político com Rogério Teófilo. “O que aconteceu ao longo desse tempo foi a total apatia dela. Na qualidade de vice, devidamente eleita, não conseguiu mostrar seu protagonismo para expor as suas insatisfações e mostrar a forma correta como deveria ser. Enquanto continuava recebendo seus vencimentos mensais, nada fez para tentar corrigir o que ela vivia dizendo nos bastidores que não concordava”, declarou.

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