Jean Rafael

Jean Rafael

Jean Rafael

Da inteligência emocional ao mais novo conceito: “Agilidade emocional”

18/04/2018 13h01
Da inteligência emocional ao mais novo conceito: “Agilidade emocional”

Recentemente conversávamos, alguns amigos, sobre a importância da estabilidade emocional para uma melhor convivência em nossos lares, no trabalho e como isso pode contribuir no desenvolvimento de uma carreira de plenitude e sucesso. O tema que muito se coloca na atualidade é a inteligência emocional, porém poucos ainda o compreendem e já estamos diante de novos conceitos.

Daniel Goleman nos mostra que um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade. A inteligência emocional pode ser subdivida em cinco habilidades específicas: Autoconhecimento emocional, controle emocional, automotivação, empatia e desenvolvimento de relacionamentos interpessoais (habilidades sociais).

A psicóloga Susan Davis, professora da Faculdade de Medicina de Harvard e uma das fundadoras do Instituto de Coaching do Hospital McLean, foi premiada o ano passado pela thinkers50 consultoria londrina que seleciona os especialistas em gestão e negócios mais influentes do mundo como a ideia mais inovadora de 2017 “Agilidade emocional”.

A agilidade emocional é a capacidade de saber conviver com nossos pensamentos, emoções e histórias. Direcionar nossa atenção para eles permite evitar distração e nos move a focar naquilo que é realmente importante em nossas vidas. Segundo a autora brigar com nossos pensamentos e emoções só faz pioras as coisas, pois o que nos incomoda, ou que nos deixa irados, muitas vezes têm informações a respeito daquilo em que há valor e que poderia contribuir muito em nossas vidas.

Ela ressalta ainda que tentar não pensar ou tentar não resolver situações complicadas não funciona. Em segundo lugar, esse tipo de pensamento não nos permite explorar o que temos a aprender e fazer em seguida: mudanças construtivas em nossas vidas. Podemos aprender com elas, mas não temos de obedecê-las ou ser dominados por elas.

Eu que passei por esse processo de brigar com meus pensamento e emoções, sofri bastante, desfocado e sem plenitude no que realizava. Hoje agradeço a esses novos conceito que tento aplicar em minha vida pessoal e profissional.

Sobre o blog

Médico cirurgião geral com residência médica em cirurgia geral; Professor mestre em ensino na saúde; Pós-graduado em ensino na Saúde pelo Hospital Sírio Libanês; Pós-graduado em Auditoria de Sistemas de Saúde pela Estácio de Sá do RJ; Pós-graduado em Psicoterapia Transpessoal.

Arquivos