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Escolas continuam sem aulas em Arapiraca

Situação da educação é caótica na gestão do educador Rogério Teófilo

24/04/2017 09h09
Escolas continuam sem aulas em Arapiraca

A novela do Processo Seletivo Simplificado continua desse dessa vez com a convocação  da sétima lista dos escolhidos através de títulos para preenchimento das 600 vagas na rede municipal de ensino. Isso significa que as salas de aulas continuam sem professores, problema já denunciado pelos vereadores e o Sinteal, que apontam 20 escolas sem atividade educativa e 6 interditadas. Uma situação inédita na história da educação na capital alagoana do Agreste que hoje está sob a responsabilidade do educador e prefeito Rogério Teófilo (PSDB).
Para a presidente da Câmara de Arapiraca a vereadora e professora Graça Lisboa (PDT) tudo começo com a forma errada de se realizar o PSS, através da apresentação de títulos. Segundo ela a secretária municipal de educação, Mônica Pessoa, deveria ter seguido a orientação do procurador de justiça, Walter Omena, que pediu para que fossem convocados a reserva técnica dos PSS, por três meses enquanto se fazia o processo este ano, seja através de concurso ou apresentação de títulos. 
Garça Lisboa é professora com mestrado e com 38 anos de trabalho na área da educação, conhecendo profundamente as problemáticas que envolvem a educação em Arapiraca. Segundo ela é preciso rever o processo do PSS, para que as aulas sejam lecionadas nas escolas do município. 
Greve
Paralelamente a falta de aulas nas escolas em Arapiraca os poucos professores que fazem parte da rede municipal de ensino, que haviam decretado greve, foram obrigados a retorna ao trabalho por uma liminar da Justiça. Os educadores municipais cobram o pagamento dos salários de dezembro e a ajuda de custo para deslocamento daqueles que lecionam na Zona Rural.
 O Sinteal através de sua assessoria disse que foi pega de surpresa com essa ação judicial movida pelo prefeito Rogério Teófilo, que já havia entrada na Justiça mesmo antes da decretação da greve e durante o processo de negociação. Os professores marcaram uma nova assembléia geral para quarta-feira (26) para decidir os destinos do movimento. 

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