Desde a década de 1980, o Brasil enfrenta a “popularização” do uso de drogas. Encantados com os efeitos sobre a mente e o corpo, muitos jovens aderiram ao consumo de entorpecentes sem se darem conta do mal que essa ação poderia provocar em suas vidas. Primeiro, nas cidades mais desenvolvidas, como Rio de Janeiro e São Paulo, mas em pouco tempo alastrando-se por todo o Brasil, arrastando milhares de pessoas.

Usadas para “distrair”, as drogas rapidamente transformam-se em dependência. Concomitante a isso, cresce o tráfico de drogas e a crescente violência associada a este. Há quem diga que a legalização das drogas poderia modificar esse quadro. Esta é uma discussão ampla e profunda.

À exceção da maconha, que tem efeitos medicinais envolvidos e já é legalizada em alguns países, outras drogas têm apresentado somente a degradação aos usuários.

Arapiraca, uma cidade do interior de Alagoas – considerado um dos piores Estados do País em termos de desenvolvimento humano, possui sua própria cota de problemas causados pelas drogas. Amigos que se tornam inimigos, filhos que se tornam assassinos ou vítimas, índice de violência associada ao uso e tráfico de entorpecentes em ascensão geométrica.

Aqui, difícil é não conhecer uma família que não tenha que lidar com algum membro que optou pelo crack e, em alguns casos mais abafados, cocaína. Depois de estar viciado, o usuário parece viver apenas para alimentar o vício, sem se importar com os “esforços” que é obrigado a fazer para adquirir o “alívio”.

Enquanto isso, as autoridades (principalmente, os representantes políticos) continuam a não implementar soluções mais eficazes, deixando à mercê do destino o futuro dos jovens.
Não basta apontar o problemas, toda a sociedade já o conhece, é preciso buscar saídas efetivas. É isso que mães e pais clamam diariamente para autoridades que fingem ser surdas.