Roberto Ventura

Roberto Ventura

Roberto Ventura

Aos amadores do rádio

02/01/2014 13h01
Aos amadores do rádio

A palavra ética, muito usual nos dias atuais está se esvaindo e cedendo lugar a baixarias, palavras de duplo sentido, procedimentos indignos decorrentes de radialistas que esqueceram que o rádio foi programado para educar e não deseducar.

O rádio deve ter uma linha de ação norteadora a todos os que têm compromisso com o microfone. Não só o repórter, redator, mas, principalmente o locutor, deve mensurar o que vai expor aos seus ouvintes.

O radialista, seja qual for o seu campo de atuação, tem o dever de cultivar a precisão, a clareza, a objetividade, a seriedade. O radialista palmarino tem que ter plena noção de que milhares de pessoas nas áreas urbanas e rurais, dependem da massa de informações que lhes proporciona o rádio e que tão profundamente influi na sua formação, para criar juízos próprios e, assim, assumir e manter a cidadania (qualidade ou estado de cidadão).

Mais do que uma bela voz, o locutor tem que exercer a cidadania com ética e educação, e esquecer os palavrões e as histórias de mau gosto além da banalização da pornografia, dessa forma, mantendo a ética.

O meu objetivo é fazer e colaborar para que tenhamos um rádio de qualidade com profissionais competentes e que se destaquem fora da terrinha. A informação sem preconceitos, sem ridicularização, deve servir e interagir com respaldos jornalísticos.

Caríssimos senhores torcemos por um rádio de qualidade e queremos ver o progresso dos nossos meios de comunicação, mas do jeito que está à tendência é o declínio moral de alguns programas no rádio palmarino.

Não basta pegar em um microfone para se dizer radialista, a profissão requer conhecimento, profissionalismo e ética. Um dos problemas mais graves no rádio é, sem dúvidas, a falta de ética e postura de alguns pseudos radialistas, os famigerados chumbetas que usam os microfones para dentre outras falhas, criticar companheiros de profissão, sem justa ou conhecimento de causa.

Isso é uma prova do amadorismo gritante que existe em alguns péssimos “profissionais” do rádio, que ao invés de usarem os microfones para criticar, aconselhar, informar, eles usam como único objetivo de criticar por criticar.

Que tal aproveitar a passagem do ano para fazer uma reflexão e reavaliar conceitos e deveres?