Polícia

Dono de lava jato acusado de assassinar Gil da Funerária isenta genro do crime

Segundo as investigações, quatro pessoas participaram do crime: o dono do lava jato, seu genro e dois funcionários

Por 7 Segundos 03/03/2021 14h02 - Atualizado em 03/03/2021 15h03
Dono de lava jato acusado de assassinar Gil da Funerária isenta genro do crime
Empresário foi morto após cobrar dívida - Foto: Acervo Pessoal

Novas atualizações sobre o caso do assassinato do empresário Gilmar Alencar, popularmente conhecido como Gil da Funerária, foram divulgadas nesta quarta-feira (3). De acordo com um policial civil que preferiu ter a identidade preservada, informou que o dono de um lava jato, principal acusado pelo crime, isentou um dos suspeitos de participação no assassinato.

Em depoimento, o empresário de Olho d'Água das Flores informou que seu genro não participou do crime, cometido no último dia 24 de fevereiro.

Segundo o policial, o dono do lava jato relatou à polícia que seus dois funcionários foram os responsáveis pela tortura e execução por estrangulamento. "Ele levou a caminhonete da vítima, uma Hilux, até o posto de combustíveis de Arapiraca (onde o veículo foi abandonado) e, em seguida, ligou para o genro pedindo que este fosse buscá-lo, mas não informou sobre o que havia ocorrido", disse o policial.

Ainda segundo o acusado, o jovem teria ido até o posto e dado carona a ele até o lava jato, que fica na cidade de Olho d'Água das Flores. "De lá, o acusado e os dois funcionários levaram o corpo da vítima à zona rural da cidade, onde ele foi queimado", continuou.

Os depoimentos do acusado e do genro apontam versões bem parecidas da história, já que em ambas, o jovem, que namora com a enteada do acusado, não teria participado e nem conhecimentos obre a ação criminosa.

De acordo com o delegado Gustavo Xavier, da Divisão Especial de Investigações e Capturas, o motivo do crime seria porque os acusados estariam sendo cobrados por uma dívida de R$18 mil. Após o crime, os acusados simularam um sequestro para tentar tirar dinheiro da família de Gilmar Alencar.

No momento da prisão dos acusados, um dos funcionários do lava jato abriu fogo contra a polícia. Este acabou morto durante confronto.

No dia do crime, o Portal 7 Segundos chegou a fazer matéria falando sobre o desaparecimento de Gilmar. Na ocasião, a família havia informado que ele tinha saído de casa com destino a cidade de Bom Conselho-PE, mas não havia chegado ao destino final.