Polícia

Foragido de presídio de presídio de segurança máxima de PE é capturado em Porto Real do Colégio

Antônio Gilson, 52, estava escondido dentro de aldeia indígena

Por 7Segundos 26/11/2020 17h05
Foragido de presídio de presídio de segurança máxima de PE é capturado em Porto Real do Colégio
"Roxinho" continuaria chefiando tráfico interestadual mesmo depois de preso - Foto: Reprodução

Em uma operação que envolveu agentes da delegacia de Porto Real do Colégio e da Divisão Especial de Investigações e capturas (Deic), sob o comando dos delegados Rômulo Andrade e Gustavo Henrique, um foragido da Justiça de Pernambuco foi capturado na aldeia Kariri-Xocó.

Antônio Gilson Pessoa dos Santos, 52, conhecido pelo apelido de "Roxinho", estava usando um nome falso e se mantinha escondido em uma residência da aldeia. Ele responde pelo crime de tráfico de drogas e é considerado de alta periculosidade. Ele tem ficha criminal em vários Estados e até mesmo na Polícia Federal por tráfico e também por crimes de assalto a bancos. E mesmo após ser preso, ele continuaria chefiando uma quadrilha de traficantes.

Em fevereiro do ano passado, ele foi resgatado da Penitenciária de Segurança Máxima Professor Barreto Campelo. Criminosos que integram a quadrilha liderada por ele, abriram fogo contra policiais militares durante o resgate do acusado e de outros seis criminosos e um PM morreu.

De acordo com o delegado Rômulo Andrade, as investigações que levaram a captura de Antônio Gilson iniciaram após informações recebidas pela polícia por meio do telefone 181 do Disque Denúncia. Após a prisão, o acusado foi transferido sob forte escolta policial para unidade prisional em Maceió e deve ser encaminhado para o presídio de onde fugiu, localizado na ilha de Itamaracá (PE).

Já os trabalhos de investigação continuam a cargo da DEIC, haja vista que o recapturado Antônio Gilson mantém cadeia de comando no tráfico de drogas interestadual e desde o ano de 2010 vem sendo fichado em vários estados, com participação em variadas modalidades de crimes, que vão de assaltos a bancos ao tráfico de drogas, possuindo, inclusive, registros na Polícia Federal”, complementou Rômulo Andrade.