Polícia

Família do policial civil assassinado há oito meses pede ajuda ao Sindpol para solução do caso

Dermeval Ricardo foi assinado em sua residência em janeiro deste ano

Por 7Segundos com Sindpol 14/09/2020 15h03 - Atualizado em 14/09/2020 15h03
Família do policial civil assassinado há oito meses pede ajuda ao Sindpol para solução do caso
Dermeval Ricardo Viera, de 53 anos, conhecido como Ciganinho - Foto: Cortesia

A família do policial civil Dermeval Ricardo Vieira, de 53 anos, morto a facadas no povoado Lagoa Rendada, no município de Piaçabuçu, no Liitoral Sul de Alagoas, em 22 de janeiro deste ano, procurou o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas, Sindpol, para solicitar ajuda na mediação com a Secretária de Segurança Pública e a Delegacia Geral da Polícia Civil pela conclusão do inquérito policial. Após oito meses, o crime não foi esclarecido e nenhum responsável foi identificado pela SSP/AL ou pela Delegacia Geral de Alagoas. 

Os familiares também cobram um parecer da Justiça. Para o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário, prevalece o sentimento de descaso com os familiares, com os servidores públicos e com a categoria de policiais civis. 

“Um servidor que passou a vida defendendo a sociedade, transparece que a SSP/AL e a DG não vêm se empenhando no esclarecimento do crime, na apuração com rigor do assassinato de um membro da instituição da Segurança Pública, mostrando a sociedade a sua ineficiência”, lamenta.

O dirigente destaca que, como presidente do sindicato, vem se deparando diariamente com toda dificuldade dos policiais civis de Alagoas. “É lamentável que as instituições não se mobilizem. É preciso colocar todas as ferramentas necessárias para desvendar o crime”, disse.Na reunião com os familiares e com corpo jurídico do Sindpol, Ricardo Nazário se comprometeu em enviar ofícios às instituições, solicitando reunião e buscando o compromisso dos Órgãos para o empenho do esclarecimento do crime.

O Crime 

De acordo com as informações na época, o policial, conhecido como Ciganinho, foi encontrado morto no sofá de sua residência com golpes de faca no pescoço.

Demerval era lotado na delegacia de Coruripe, também no Litoral Sul do Estado.