Brasil

Quase 70% dos brasileiros têm medo de contrair Covid-19 no supermercado

Pesquisa Opiniões Covid-19 consultou consumidores que afirmaram que se sentem mais seguros quando as medidas preventivas são aplicadas

Por Assessoria 16/07/2020 14h02
Quase 70% dos brasileiros têm medo de contrair Covid-19 no supermercado
Supermercado - Foto: Reprodução/Secom Maceió

O supermercado virou ponto de alta preocupação e ainda que a situação se normalize pode ser que a experiência dessa pandemia deixe marcas para o futuro. É o que demonstra a terceira onda do estudo Opiniões Covid-19, realizado entre 18 a 22 de junho, que constatou que 66% dos brasileiros se sentem muito preocupados ao ir ao supermercado pela possibilidade de contrair alguma doença, em especial, a covid-19. Antes da pandemia, 51% disseram não ter nenhuma preocupação em relação a isso.

Apenas 10% contaram estar confortáveis em ir ao supermercado agora. Outros dizem que estarão confortáveis no médio ou longo prazo – 20% em até seis meses, 22% de seis meses a um ano, 13%, um a dois anos, 2% mais de dois anos. Uma parcela considerável, 17%, disse que nunca mais vai se sentir confortável e outros 17% não têm ideia.

Um alento é que as medidas preventivas aplicadas ao comércio estão deixando os frequentadores dos supermercados mais tranquilos: 94% dizem ficarem mais confortáveis, quando funcionários usam marcas e luvas; 92%, quando os estabelecimentos desinfetam os espaços; e 90% quando os consumidores ficam a um metro e meio de distância um dos outros.

A pesquisa global, com parceiros em outros países, também detectou que o supermercado virou motivo de alta preocupação também no Chile e no México, enquanto que países europeus possuem maior tranquilidade, no geral.

A pesquisa realizada pela Perception, Engaje! Comunicação e Brazil Panels, entrevistou 525 pessoas online, em todas as regiões do Brasil, homens e mulheres com mais de 18 anos, das classes ABCD, com margem de erro de mais ou menos 4,05%, para saber a opinião dos brasileiros sobre o cenário da pandemia. Esta é a terceira onda do estudo, cuja primeira onda foi realizada entre 1º e 3 de abril, e a segunda entre 29 de abril e 1º de maio.