Arapiraca

Renan assina convênio de apoio aos catadores de materiais recicláveis de Arapiraca

Projeto contempla 14 cooperativas de catadores que atuam em dez municípios

Por Paulo Marcello com Agência Alagoas 08/06/2018 16h04
Renan assina convênio de apoio aos catadores de materiais recicláveis de Arapiraca
Renan Filho durante solenidade no Palácio República dos Palmares - Foto: Ascom

O governador Renan Filho (MDB) assinou, nesta sexta-feira (8), o convênio de apoio aos catadores de materiais recicláveis junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto contempla 14 cooperativas de catadores que atuam em Arapiraca, Maceió, Marechal Deodoro, Piranhas, Delmiro Gouveia, Palmeira dos Índios, Quebrangulo, São Miguel dos Campos, Campo Alegre e Coruripe. 

Ainda durante a solenidade, realizada no Palácio República dos Palmares, o Governo do Estado cedeu um veículo à Associação dos Comitês de Bacia Hidrográfica de Alagoas. Sua finalidade é contribuir efetivamente nos cumprimentos das ações dos comitês para recuperação e preservação das bacias no Estado.

“São desafios muito grandes que a gente está enfrentando junto com o Governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Maceió recicla cerca de 520 toneladas mensalmente. O governador Renan Filho quer interiorizar esse esforço, porque a lei foi criada para ser cumprida e porque há esse forte componente que é o de inclusão produtiva: trazer aquelas pessoas que trabalhavam nos lixões, arriscando a saúde, para um processo mais civilizado e mais organizado”, detalhou o superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira, presente à solenidade.

Integrante da Cooperativa de Recicladores de Alagoas (Cooprel), Maria José dos Santos Lins afirma que vê com bons olhos o fechamento dos lixões em Alagoas. “As pessoas tiravam dali mesmo, do lixo, o seu alimento; tiravam os recicláveis e trabalhavam sem luva, sem botas, arriscando suas vidas. Pra gente foi bom o fechamento dos lixões, mas infelizmente parte da população não tem a educação para fazer a separação, porque o material ainda vem com lixo molhado, papel higiênico, resto de comida, o que dificulta o nosso trabalho”, ponderou ela.