Saúde

Número de pessoas infectadas por HIV aumenta em Arapiraca

Oito gestantes também foram diagnosticadas com vírus

Por 7Segundos com Prefeitura de Arapiraca 19/12/2017 12h12
Número de pessoas infectadas por HIV aumenta em Arapiraca
Aids - Foto: Divulgação / Internet

O número de pessoas contaminadas com HIV – popularmente conhecido como vírus transmissor da AIDS – aumenta entre pessoas que residem em Arapiraca, no Agreste alagoano.

De outubro de 2014 para outubro de 2017, a quantidade saltou de 37 para 76, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde. O crescimento pode ser maior porque certamente há casos de gente que contraiu o vírus, mas nunca se submeteu a exames que pudessem levar ao diagnóstico.

De acordo com Daniela França, coordenadora municipal de IST/ AIDS/ Hepatites Virais, a faixa etária das pessoas infectadas com HIV em Arapiraca é dos 18 aos 39 anos. Deste total, oito são gestantes.

“Os números devem ser ainda maiores. O medo e o preconceito ainda afastam as pessoas do serviço de saúde, onde se realiza o teste para o diagnóstico da doença”, afirmou Daniela por meio da assessoria municipal.

Diante desse quadro preocupante, a prefeitura de Arapiraca aderiu a campanha nacional “Dezembro Vermelho” e está promovendo atividades direcionadas ao enfrentamento do HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

As ações, que visam chamar a atenção da população sobre a importância da prevenção e combate às DSTs e principalmente a AIDS estão sendo realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), praças, postos de combustíveis e ainda no Centro Administrativo Municipal.

Além das orientações educativas, a população tem à disposição testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais. As equipes também distribuem preservativos e divulgam o trabalho do Centro de Testagem e Acompanhamento (CTA).

“Com a programação do Dezembro Vermelho, que agrega um conjunto de ações para a prevenção do HIV/Aids e doenças sexualmente transmissíveis, aproveitamos para orientar sobre a assistência prestada às pessoas que vivem com o vírus, através do Sistema Único de Saúde no município, a exemplo das testagens rápidas”, explicou Daniela Vieira França.