Agreste

“A gente vai colocar policiamento onde realmente necessita”, afirma comandante do 3º BPM

Tenente-coronel Ênio Bolívar explica ajustes no trabalho da Polícia Militar no Agreste

Por 7 Segundos 14/07/2017 14h02
“A gente vai colocar policiamento onde realmente necessita”, afirma comandante do 3º BPM
Novo comandante do 3º BPM, tenente coronel Ênio Bolívar - Foto: Reprodução / Vídeo 7 Segundos

Os ajustes programados para o trabalho da Força Tarefa não reduzirão a eficácia da Polícia Militar na região Agreste de Alagoas. Quem assegura a continuidade do combate à criminalidade nos quinze municípios que estão sob a área de atuação do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) é o Tenente-Coronel Ênio Bolívar Albuquerque, comandante da unidade cujo quartel é localizado em Arapiraca.

“A gente vai colocar o policiamento onde realmente necessita. Não foi passado para nós a questão da redução da Força Tarefa e sim o redimensionamento do efetivo da Força Tarefa em virtude do planejamento do orçamento, a gente vai ter que se adaptar ao que temos orçado, ou seja, se ajustar a parte financeira para que os policiais não sofram e não tenham os serviços tirados sem serem pagos”, explicou o comandante do 3º BPM ao repórter Cláudio Barbosa durante entrevista ao Comando Geral (Rádio Novo Nordeste).

O oficial frisou que disposição dos policiais para ‘tirar serviço’ na Força Tarefa (viabilizada com pessoal de folga nos plantões da Polícia Militar) superou as expectativas do governo, demanda que cresceu com a certeza do recebimento pelo trabalho extra devidamente regulamentado na própria corporação. Além disso, o quantitativo de quatro ‘serviços’ por mês para cada policial passou para oito, gerando uma demanda acima da receita planejada para o efetivo da Força Tarefa.

“Em momento algum, o governador falou em extinguir ou acabar com a Força Tarefa. O que vai ocorrer são os ajustes que não irão prejudicar nem a sociedade e nem os policiais. Em alguns horários, haverá menos Força Tarefa nas ruas, mas tudo planejado de acordo com a necessidade”, acrescentou o Tenente-Coronel Bolívar, explicando que as operações são orientadas pelo monitoramento dos locais e períodos com maiores registros de ocorrências, estudo que otimiza o alcance de resultados positivos no combate à criminalidade.