Saúde

Laboratórios da Uncisal estão habilitados para fazer exames citopatológicos

Por Assessoria 09/02/2017 09h09
Laboratórios da Uncisal estão habilitados para fazer exames citopatológicos
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) - Foto: Reprodução

Os laboratórios do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) e do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML), da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), estão habilitados pelo Ministério da Saúde para realizarem exames citopatológicos.

As unidades habilitadas são responsáveis por verificar o material colhido no papanicolau, exame preventivo considerado fundamental para detectar lesões precursoras do câncer do colo do útero.

O exame citopatológico é ação estratégica para o rastreamento do câncer do colo do útero e deve ser feito na faixa dos 25 aos 64 anos, que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas para não evoluírem para o câncer. No início deste ano, um projeto-pilotojá foi iniciado no Hospital Universitário, onde todo fluxo foi organizado para que os exames pudessem ser realizados e, dentro de 15 dias, as atividades irão começar, também, no CPML, na Uncisal.

Segundo Fernanda Santos, supervisora das Condições Crônicas da Secretaria de Estado da Saúde(Sesau), a habilitação desses laboratórios faz parte do Programa Qualificação Nacional em Citopatologia (Qualicito). Ele tem como proposta estabelecer critérios e parâmetros de qualidade para promover a melhoria contínua da qualidade dos exames citopatológicos ofertados à população feminina alagoana.

“É mais uma oportunidade para fortalecer o Plano de Oncologia implantado pela Sesau no ano passado. A Qualicito é a segunda leitura do controle de qualidade externo e vai garantir resultados dos exames citopatológicos com maior eficiência. Isso porque, as mulheres terão um segundo olhar dos profissionaisdo Hospital Universitário e do Centro de Patologia e Medicina Laboratorial”, garantiu.

Ainda de acordo com Santos, a escolha pelos laboratórios ocorreu devido à comprovação da capacidade técnica dos profissionais e por cumprirem com as mais altas normas de segurança e proteção estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

“Isso é fundamental para que possamos ter uma garantia dos exames de citologia. Como o serviço não existia em Alagoas, logo acontecia a subjetividade na interpretação dos resultados, que comprometiam sua sensibilidade e especificidade na hora do diagnóstico”, destacou.

Conforme a Organização Panamericana de Saúde (OPS), o monitoramento dos laboratórios de citopalogia deve ser avaliado com base em três indicadores: produtividade obtida pela divisão do número total de citologias avaliadas pelos números de examinadores; qualidade medida pela proporção de resultados por categorias diagnosticadas; e desempenho avaliado pelo grau de concordância entre citologia e histologia.

O monitoramento de qualidade dos exames citopatológicos no Brasil foi definido através da Portaria SPS/SAS n° 92 de 16/10/2001. Ele determina a execução do monitoramento externo e interno da qualidade (MEQ E MIQ) pelos laboratórios de citologia que prestam serviço ao SUS