Política

Bancada federal discute efeitos da estiagem em Alagoas com o presidente da Asplana

Por 7 Segundos com Assessoria 01/02/2017 13h01
Bancada federal discute efeitos da estiagem em Alagoas com o presidente da Asplana
Bancada de federal apresenta propostas para combater a seca - Foto: Assessoria

A bancada federal alagoana discutiu, na manhã desta quarta-feira (01), com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Açúcar (Asplana), Edgar Filho, os efeitos da forte estiagem que há 06 anos castiga Alagoas e está provocando perdas no setor sucroalcooleiro. Estiveram reunidos, no gabinete do deputado Rolando Lessa (PDT), Rosinha da Adefal (PT do B) e Givaldo Carimbão (PHS). Durante o encontro, foi sugerido garantir que os recursos da lei do subsídio que tiveram perdas em razão da seca.

“Alagoas vive um grande problema nos últimos anos, em relação a produção da caba de açúcar. Obviamente não tem como competir com o Sul do país. E quando chega nos pequenos produtores esse é o grande problema. A bancada federal de Alagoas e eu em particular, fui relator da lei que garantiu o subsídio da cana de açúcar para Alagoas. A Câmara dos Deputados aprovou, o senado federal votou, sancionou e o Michel Temer, no final do ano passado e no começo deste ano não efetuou o pagamento da subvenção.

De acordo com o parlamentar, Alagoas está vivendo uma das mais fortes secas na história. A estiagem de 2016 foi uma coisa impressionante. “Nós estávamos esperando a trovoada de janeiro que não chegou. Tudo está se perdendo nas lavouras. Os coqueiros da Região Sul estão morrendo. A cana de açúcar não está conseguindo produzir a sacarose. Esse subsídio é fundamental para o setor agrícola do nosso estado. A economia vai mal e imagine em Alagoas. Para os produtores de cana de açúcar não é diferente. É mais do que justo que se faça. Havia uma corrente que defendia um empréstimo. Pagar com que? A solução tem que ser o subsídio”, acrescentou Carimbão.

Segundo Edgar Filho, presidente da Asplana, nós viemos buscar soluções para os produtores de cana de açúcar. Os argumentos são favoráveis para liberar o apoio financeiro para os fornecedores. A subvenção é uma equalização, para equilibrar os custos da Região Sul, que é totalmente diferente, principalmente agora, com a questão climática e fica praticamente se produzir no Nordeste sem a subvenção.

“Nós estamos preocupados com a seca que está castigando o Estado de Alagoas, principalmente na área canavieira. Viemos hoje pedir ao líder da bancada alagoana, o deputado federal Ronaldo Lessa, para nos reunir e encontrar alguma solução para o problema da seca que atinge a área canavieira. O mês de janeiro deste ano foi um dos mais secos da história. Viemos solicitar alguma solução, principalmente a subvenção, que é o nosso pleito antigo, que já foi aprovado em 2016 pela Câmara Federal e no Senado. Encontramos hoje, um apoio muito forte da bancada alagoana, que está engajada. Acredito que na próxima semana, teremos uma resposta positiva, disse.

Ronaldo Lessa, líder da bancada alagoana reuniu-se com o presidente da Asplana para tratar da crise no setor sucroalcooleiro no nosso estado.“A direção da Asplana e seus diretores fez um relato da situação da produção da cana de açúcar em Alagoas e apresentou caminhos e sugestões para que a bancada possa contribuir e apresentar soluções emergenciais. Iremos buscar que a subvenção que foi aprovada em 2016 para os fornecedores de cana, que a grande maioria são pequenos produtores, abaixo de 10 mil toneladas de cana, que possa ser paga. O senado aprovou, a câmara aprovou e a ex-presidente Dilma Rousseff sancionou e possa ser paga. A nossa ideia é fazer uma reunião com o senado para que a gente possa reunir forças e depois com todos os produtores do Nordeste e irmos ao presidente da República e socorrer imediatamente esses fornecedores que o quadro é nevrálgico”, revelou.