Arapiraca

Funcionária do IML é ameaçada e clima no órgão fica tenso

Por 7 Segundos 01/06/2016 12h12
Funcionária do IML é ameaçada e clima no órgão fica tenso
- Foto: Josival Meneses/ 7 Segundos

Um desentendimento entre uma funcionária efetiva do Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca e uma funcionária de uma empresa terceirizada resultou em ameaça de morte. Nossa equipe de reportagem esteve no prédio do IML e constatou que o clima é tenso entre os funcionários efetivos e contratados. 

A denúncia partiu da técnica forense Leandra Sueli Neves, que é concursada, e trabalha no órgão há 14 anos. De acordo com Leandra, os desentendimentos iniciaram quando a empresa W.S. passou a gerenciar os serviços administrativos no IML de Arapiraca e demitiu prestadores de serviço. Alguns deles trabalhavam há quase duas décadas. “Eu comecei a questionar os responsáveis pela empresa porque uma pessoa que sempre foi competente e responsável foi desligada com a justificativa que “não tinha perfil” para o serviço. Desde então iniciaram os problemas.”, afirmou Leandra Sueli.

No último dia 18, Leandra ligou para uma pessoa identificada apenas como Lilian, que presta serviço na empresa WS, para fazer alguns questionamentos. Durante a ligação houve uma discussão e Leandra afirmou que foi ameaçada por Lilian. No calor da discussão, Leandra Sueli afirmou que acabou usando uma palavra de baixo calão e em seguida desligou o telefone.

Ainda segundo a denunciante logo após a discussão por telefone, o esposo de Lilian chegou ao IML e fez ameaças de morte. “Se você continuar ligando para a minha esposa e deixando ela nervosa você vai entrar pela porta de trás do IML”, teria afirmado o agressor.
Leandra Sueli gravou em áudio e registrou as ameaças na Central de Polícia de Arapiraca. Ela lamenta que mesmo após ter comunicado a direção do IML e a Perícia Oficial do Estado os fatos ocorridos , até agora nenhuma providência foi tomada.

A prestadora de serviço não quis se pronunciar sobre as denúncias. O diretor do IML de Arapiraca, Francisco Milton, em entrevista por telefone, afirmou teve conhecimento da discussão e que a prestadora de serviço e a funcionária efetiva do órgão foram advertidas que se houvesse novos desentendimentos medidas administrativas seriam tomadas no sentido de punir os envolvidos.

Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Perícia Oficial do Estado para saber se foi tomada alguma providência, mas não conseguiu contato.